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Fleury (FLRY3) pode levantar até R$ 1,2 bilhão em aumento de capital: veja preço por ação

Data de corte para receber direito de subscrição será nesta quinta-feira; proporção será de 1 para cada 0,22 nova ação

Fleury; dinheiro será usado para financiar crescimento e reduzir dívida (Fleury/Divulgação)

Fleury; dinheiro será usado para financiar crescimento e reduzir dívida (Fleury/Divulgação)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 17 de outubro de 2022 às 08h34.

Última atualização em 17 de outubro de 2022 às 09h01.

O Fleury (FLRY3) anunciou nesta segunda-feira, 17, o aumento de capital privado de no mínimo R$ 602,6 milhões e de no máximo R$ 1,218 bilhão. As novas ações serão emitidas a R$ 17,27, com desconto de 6,5% em relação à cotação do último fechamento. Do valor por ação, R$ 11,52 será destinado à reserva de capital e R$ 5,75 ao capital social.

Os acionistas do Fleury terão direito de preferência na subscrição na proporção de 1 para 0,2223 nova ação. Eventuais sobras serão reagrupadas em uma nova oferta. Para ter acesso, o interesse nas sobras terá que ser manifestado no ato da subscrição.

A data de corte para o cálculo do direito de subscrição será na quinta-feira, 20 de outubro. Ou seja, quem comprar ação após a data não receberá o direito de subscrição. Esse direito poderá ser negociado em bolsa sob o ticker FLRY1.

O prazo de exercício do direito de preferência de subscrição será do dia 21 de outubro a 21 de novembro.

Acionistas que não exercerem o direito de subscrição terão suas respectivas participações diluídas pelo aumento de capital. Essa diluição poderá ser de no mínimo 9,88% e no máximo de 18,15%.

O dinheiro arrecadado na oferta será destinado à estratégia de crescimento, continuidde dos planos de expansão orgânica, melhora de posição de caixa e menor alavancagem.

Com planos de crescimento baseado em aquisições, o Grupo Fleury terminou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 2,116 bilhões, 36,9% acima do registrado no primeiro trimestre. A relação dívida/Ebtida saltou de 1,4x para 1,8x.

O uamento da dívida tem provocado maior prejuízo financeiro, que no segundo trimestre ficou em R$ 86,3 milhões, mais que o dobro do registrado no primeiro trimestre, quando ficou em R$ 36,2 milhões.

 

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