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Fitch reduz rating do banco Santander no Brasil

Decisão vem após a redução das notas do controlador e da Espanha

A perspectiva caiu de estável para negativa (Pedro Armestre/AFP)

A perspectiva caiu de estável para negativa (Pedro Armestre/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 17h50.

São Paulo – A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito do banco Santander (SANB3) no Brasil, Chile e México, mostra uma análise enviada ao mercado nesta quarta-feira. O rating de longo prazo em moeda estrangeira da unidade brasileira passou de BBB+ para BBB e a perspectiva caiu de estável para negativa.

No Chile, o rating de longo prazo em moeda estrangeira foi reafirmado em A+ porém a perspectiva foi reduzida de estável para negativa. No México, a nota de longo prazo em moeda estrangeira passou de A- para BBB+.

“A Fitch reconhece amplamente que a reputação do controlador e de suas subsidiárias na América Latina é, de certa forma, interdependente e correlacionada. Desta forma, não é possível dissociar inteiramente os ratings do controlador do de suas subsidiárias”, mostra o comunicado.

Nesses casos, explica a agência, novos rebaixamentos no rating do controlador ou mudanças na percepção do mercado sobre suas subsidiárias na América Latina podem induzir a novas revisões desses ratings, sendo esta a razão para as perspectivas negativas de muitos dos ratings, ressalta o documento.

No Brasil

A Fitch explica que o Santander Brasil continua sendo um ativo estratégico e contribuiu com cerca de 28% da receita líquida consolidada do controlador em 2011. O rating atribuído ao banco reflete a saudável posição de capital e a captação independente, sustentadas por sua crescente franquia, conservadora estratégia de concessão de crédito e controles de risco, afirma a agência.

Os analistas indicam, porém, que se a nota do controlador vier a ser novamente rebaixada, o efeito sobre a nota da unidade brasileira será analisada “à luz da extensão do rebaixamento do controlador e da própria força financeira da subsidiária brasileira, semelhante à abordagem seguida em outras afiliadas latino-americanas”, dizem.

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