Mercados

Fitch rebaixa rating da Telefónica de A- para BBB+

A agência rebaixou o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR) de longo prazo da Telefónica e de sua subsidiária O2

Fitch também reviu para baixo o rating dos bônus seniores sem garantia emitidos pela Telefónica Europe, para BBB+ (AFP/Arquivo)

Fitch também reviu para baixo o rating dos bônus seniores sem garantia emitidos pela Telefónica Europe, para BBB+ (AFP/Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 14h08.

Londres - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR) de longo prazo da Telefónica e sua subsidiária O2, de A- para BBB+. A agência também reviu para baixo o rating dos bônus seniores sem garantia emitidos pela Telefónica Europe, para BBB+, e o rating das ações preferenciais da Telefónica Finance USA, para BB+. O IDR de curto prazo da Telefónica foi reafirmado em F2. As perspectivas para os IDRs são estáveis.

"A combinação do valor de 7,5 bilhões de euros pagos pela Vivo, o impacto das condições econômicas e as metas públicas definidas para dividendos por ação sugere que a alavancagem da Telefónica vai permanecer elevada por algum tempo. Tanto no fim de 2010 quanto no fim do primeiro semestre de 2011, a alavancagem ajustada em relação aos compromissos foi de 2,5 vezes. A Fitch prevê que a alavancagem vai se manter ou ficar perto desse nível em 2012", disse Stuart Reid, diretor sênior da Fitch europeia. A maioria das empresas com rating A- tem uma alavancagem não ajustada perto de duas vezes.

É improvável que a Telefónica seja capaz de reduzir seu investimento em bens de capital (capex) nos próximos anos. A previsão de aquisições continua a pesar sobre os planos de investimento - especialmente o leilão no Reino Unido previsto para 2012 e na América Latina e Espanha, em 2011.

A companhia declarou publicamente seu compromisso em investimentos na rede na América Latina. Na visão da Fitch, isso é significativo, dado o ambiente competitivo em mercados como o Brasil, onde o crescimento de mercado tanto na linha de celular quanto na linha fixa permanece disponível para operadores com a melhor qualidade de rede.

Enquanto a companhia continua a registrar crescimento na Europa e América Latina, seus negócios na Europa devem ser afetados pelas crescentes incertezas econômicas. As operações domésticas na Espanha apresentaram significativa contração e estão suscetíveis a permanecer assim em razão do ambiente econômico e em particular de uma das maiores taxas de desemprego na zona do euro. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasFitchMercado financeiroRatingServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais de Mercados

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas

Dólar fecha em alta de 0,73% após Bolsonaro ser alvo de operação da PF