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Fitch eleva rating da Minerva após oferta de ações

Nota de longo prazo foi elevada de BBB para BBB+, com perspectiva estável


	Ratings foram elevados após oferta de ações primárias e secundárias serem bem sucedidas
 (Divulgação)

Ratings foram elevados após oferta de ações primárias e secundárias serem bem sucedidas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 15h17.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch elevou o rating nacional de longo prazo da Minerva (BEEF3) de BBB para BBB+. Foram afirmados também em 'B+' os IDRs (Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) em moeda estrangeira e local da companhia e de sua subsidiária Minerva Luxembourg. Ambos têm perspectiva estável. 

Segundo comunicado da Fitch, as ações de rating foram motivadas pela bem sucedida emissão de novas ações da companhia, no total de 470 milhões de reais. A agência acredita que a posição da companhia no mercado doméstico deverá melhorar, com escala e perfil financeiro mais favoráveis em relação aos seus pares.

Na semana passada, a Minerva captou 556,875 milhões de reais em sua oferta de ações primária e secundária. O preço por ação foi definido em 11 reais.

Do total dos recursos captados, 65% serão utilizados para "equilíbrio" da estrutura de capital, que pode incluir, pagamento parcial ou total do endividamento bancário atual. Ao final de setembro, a dívida total da Minerva Foods era de 2,612 bilhão de reais e a dívida líquida, 1,646 bilhão de reais. No curto prazo, os débitos somam 549,037 milhões de reais e no longo, 2,063 bilhões de reais. Os 35% restantes serão aplicados para o financiamento de plano de investimentos.

A Fitch considera favorável a decisão de aumentar capital para suportar suas operações e a atual emissão de ações, realizada para apoiar seu crescimento. A injeção de capital diminuirá a alavancagem líquida em cerca de uma vez, para 2,7 vezes, no período de doze meses encerrado em setembro de 2012.

Segundo a agência, a geração de fluxo de caixa livre da Minerva deverá ser de negativa a neutra, em função dos planos da empresa de aumentar os investimentos e buscar aquisições no Mato Grosso, no Uruguai, no Paraguai e na Colômbia. Ainda assim, a agência estima que a alavancagem não deva mudar substancialmente até o final de 2013 graças a atual emissão de capital que ajuda a empresa a sustentar novos investimentos sem deteriorar seus indicadores de crédito.

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