Mercados

Fitch afirma ratings de São Paulo

Rating de longo prazo em moeda estrangeira é BBB

Avenida Paulista,  São Paulo: Níveis de endividamento do estado estão entre os mais altos do país, diz Fitch (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

Avenida Paulista, São Paulo: Níveis de endividamento do estado estão entre os mais altos do país, diz Fitch (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 17h53.

São Paulo – A agência de classificação de risco Fitch atribuiu notas ao estado de São Paulo. Os ratings de longo prazo em moeda estrangeira e local são “BBB”, ambos com perspectiva estável. Já os de curto prazo em moeda estrangeira e local são “F2”. O rating nacional de longo prazo é “AA+” e o de curto prazo, “F1+”.

“A afirmação dos ratings do estado de São Paulo reflete sua sólida economia e seu forte desempenho fiscal, com flexibilidade adequada ao longo dos ciclos econômicos”, disse a agência, em comunicado. Ainda assim, para a Fitch, o patamar paulista está baixo em comparação com o dos pares internacionais - apesar dos incentivos do governo para estimular investimentos.

A agência considera ainda que a carga da dívida e a flexibilidade financeira proporcionada pelo acordo de renegociação de dívida com o governo federal em 1997 afetam diretamente os ratings. Apesar disso, avisa a Fitch, os níveis de endividamento de São Paulo estão entre os mais altos do país.

“Dado o enfraquecido contexto da economia local, São Paulo tem limitada capacidade de gerar maiores receitas fiscais, o que pode resultar em um perfil de dívida ligeiramente pior no futuro”, acredita.

Acompanhe tudo sobre:Empresascidades-brasileirasMetrópoles globaisMercado financeiroFitchAgências de ratingSão Paulo capitalRating

Mais de Mercados

Nos EUA, IPO's estão alta, mas as startups estão levando mais tempo para lançar ações na bolsa

Essa CEO tem sido criticada por investidores — mas caiu nas graças de Warren Buffett

Montadoras globais devem perder US$ 30 bilhões com tarifas nos EUA, aponta Moody's

Qual o impacto da queda da MP alternativa ao IOF no mercado financeiro?