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Fitch afirma ratings da CPFL Energia e subsidiárias

Afirmação incorpora expectativa de que o grupo será capaz de trazer seus indicadores para patamares mais conservadores


	Funcionários da CPFL: Fitch acrescentou que o grupo tem apresentado constante elevação de sua alavancagem financeira nos últimos anos
 (Alexandre Battibugli)

Funcionários da CPFL: Fitch acrescentou que o grupo tem apresentado constante elevação de sua alavancagem financeira nos últimos anos (Alexandre Battibugli)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 20h43.

São Paulo - A Fitch afirmou o rating nacional de longo prazo AA+(bra) a CPFL Energia e suas subsidiárias - CPFL Paulista, CPFL Piratininga e Rio Grande Energia (RGE). A perspectiva dos ratings permanece estável.

De acordo com a Fitch, a afirmação dos ratings incorpora a expectativa de que o grupo CPFL será capaz de trazer seus indicadores de crédito para patamares mais conservadores e condizentes com a classificação atual das companhias. "A agência considera fundamental para a manutenção dos ratings que o grupo administre sua alavancagem financeira em até 3,5 vezes, e a cobertura dos juros pelos recursos das operações (FFO) em, no mínimo, 3,0 vezes".

A agência de classificação de risco ainda acrescentou que o grupo tem apresentado constante elevação de sua alavancagem financeira nos últimos anos, a qual tem sido atenuada por robustas posições de liquidez, adequado perfil de vencimento da dívida e fluxo de caixa livre positivo antes do pagamento dos dividendos.

A análise considerou também a forte posição de mercado da CPFL Energia, como maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, e sua positiva diversificação de ativos de distribuição e geração de energia. "A afirmação dos ratings da CPFL Energia e de suas subsidiárias reflete a visão da Fitch de que o atual cenário de estresse do setor de energia, em especial no segmento de distribuição, é temporário e não altera os fundamentos de crédito do grupo CPFL.

A ação de rating também considera que as medidas anunciadas pelo governo federal deverão atenuar os efeitos negativos da manutenção de maior despacho de usinas térmicas e de patamares elevados dos preços da energia no mercado de curto prazo, permitindo ao grupo preservar a liquidez em suas distribuidoras".

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