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Fibria renegocia cláusulas de dívidas com credores

Alterações aumentam os limites máximos de alavancagem

Fibria fica em oitavo lugar (GERMANO LUDERS)

Fibria fica em oitavo lugar (GERMANO LUDERS)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 06h12.

São Paulo – A Fibria Celulose (FIBR3) alterou as cláusulas de alavancagem máxima da sua dívida com os credores, mostra um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na segunda-feira. A empresa disse que a renegociação foi concluída de forma satisfatória e sem a implicação de multa.

Segundo a nota, o novo método de cálculo do indicador dívida líquida sobre o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) irá utilizar o total do endividamento em dólares e não mais em reais. Os papéis da produtora de celulose acumulam uma desvalorização de aproximadamente 10% em 2012.

“A parcela da dívida em reais será convertida pela taxa de câmbio do final do trimestre, obtendo-se assim um montante total da dívida expressa em dólares americanos”, explica Guilherme Perboyre Cavalcanti, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, que assina o documento.

O Ebitda dos últimos quatro trimestres será convertido pelas taxas médias do dólar americano de cada um dos períodos, afirma a Fibria. “Reforçamos que a Companhia dispõe de sólida posição de caixa, equivalente a mais de três vezes a dívida de curto prazo, conforme divulgado nos resultados pró-forma do primeiro trimestre de 2012”, explica.

A empresa ressaltou que irá publicar mais detalhes sobre o tema na publicação dos resultados do segundo trimestre, marcada para o próximo dia 26 de julho.

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