O item Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil apresentou variação negativa de 4,3%, ante uma variação negativa de 7,4% em setembro (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2012 às 09h15.
São Paulo - A Fundação Getulio Vargas informou nesta terça-feira que o Índice de Confiança da Construção (ICST) no mês de outubro registrou queda de 5,1%, o que representa pelo terceiro mês consecutivo de evolução favorável na comparação com o mesmo período do ano anterior, sinalizando, também, aumento do ritmo de atividade no setor. Em setembro a variação havia ficado negativa em 7,8%.
A melhora relativa do ICST, segundo a FGV, ocorreu em todos os principais segmentos monitorados pela pesquisa. O item Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil apresentou variação negativa de 4,3%, ante uma variação negativa de 7,4% em setembro.
O item Aluguel de Equipamentos ficou em -4,6%, ante -7,3% no mês anterior; e o item Obras de Instalações registrou variação negativa de 5,6% ante -7,3% na pesquisa anterior.
Houve avanço tanto na percepção das empresas em relação ao momento atual quanto nas expectativas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-CST), que era de -9,4% em setembro, ficou em -5,5% em outubro.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou de uma variação negativa de 6,4% em setembro para -4,7% em outubro.
O quesito evolução recente da atividade puxou a alta do ISA-CST no trimestre terminado em outubro, ficando em -4,8%, ante -9,9% de setembro. Das 703 empresas consultadas, 26,8% avaliaram que a atividade aumentou no trimestre fechado em outubro, contra 29,5% no mesmo período de 2011; enquanto 17,4% consideraram que a atividade diminuiu (contra 14,5%).
Para o IE-CST, contribuiu o quesito que mede o grau de otimismo com a tendência dos negócios no horizonte de seis meses: a variação interanual trimestral do item foi de -3,2%, contra -5,6% em setembro.
A fatia de empresas que preveem aumento na demanda foi de 40,2%, ante 45,3% em outubro de 2011, enquanto a parcela das que esperam diminuição passou de 4,8% para 4,2% do total.