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Fator derruba preço-alvo da Indústrias Romi

Pressionados por margens menores, papéis da companhia já caíram quase 50% neste ano; recomendação é de manutenção

Para Sami Karlik, analista do Banco Fator, concorrência dos produtos importados força a Romi a oferecer maiores descontos  (Divulgação)

Para Sami Karlik, analista do Banco Fator, concorrência dos produtos importados força a Romi a oferecer maiores descontos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 14h00.

São Paulo – O ano parece mais modesto em termos de desempenho operacional à Indústrias Romi (ROMI3). As ações ordinárias da fabricante nacional de máquinas e equipamentos refletem esta característica e já caíram 47% em 2011.

Para Sami Karlik, analista do Banco Fator, a concorrência dos produtos importados força a empresa a oferecer maiores descontos e um acordo salarial coletivo aos trabalhadores da companhia é esperado ainda para 2011.

Isso pressiona a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da Romi. “O menor crescimento da economia global levou os principais concorrentes a focar seus esforços de vendas no Brasil”, diz Karlik.

O analista reduziu o preço-alvo das ações de 16,50 reais para 10,00 reais, um potencial de valorização e 25% até dezembro de 2011. A recomendação de manutenção (hold) foi mantida.

No entanto, ele acredita que a margem Ebitda apresentada pela companhia no primeiro trimestre de 2011, de 6,9%, deve ser a mais baixa do ano, já que a previsão é de uma melhora gradual para os próximos trimestres.

Karlik espera ainda que o nível de utilização das plantas de Romi deva se manter próximo a 80% em 2011. “O nível nos segmentos de fundição encerrou 2010 com a utilização em 50% e acreditamos que vai chegar perto de 60% a 65% em 2011. Os volumes deste segmento nos próximos trimestres será ampliado com o aumento da oferta de peças pesadas para a indústria de energia eólica”, finaliza.

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