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Fatia do Brasil na oferta global de petróleo irá a 4% em 2030, diz agência internacional de energia

Previsão é que país produza 4,5 milhões de barris por dia na próxima década

A agência e o governo do Brasil assinaram um Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética (Anton Petrus/Getty Images)

A agência e o governo do Brasil assinaram um Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética (Anton Petrus/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 18h10.

Última atualização em 31 de janeiro de 2024 às 18h11.

O Brasil elevará sua participação no suprimento global de petróleo a 4% em 2030 — atualmente é 3% — e permanecerá em torno desse nível na década de 2040, afirmou nesta quarta-feira o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol.

Para o cálculo, Birol considera que o país atingirá produção de petróleo de cerca de 4,5 milhões de barris por dia (bpd) ao fim desta década e início da próxima. Em novembro, a produção média de petróleo no Brasil bateu recorde, e atingiu 3,678 milhões de barris por dia, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

"Sabemos que a demanda global por petróleo atingirá o pico e declinará, mas não desaparecerá do dia para noite", disse Fatih Birol.

Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética

A agência e o governo do Brasil assinaram um Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética. O documento prevê um intercâmbio de dados sobre o setor de energia e, no campo diplomático, uma "estreita colaboração" no âmbito do G20.

"A transição para a energia limpa está ocorrendo, mas não de uma forma inclusiva. E o Brasil tem as ferramentas, inclusive diplomática, para que essa transição seja inclusiva", disse o executivo.

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