Mercados

"Facebook da maconha" quer entrar em Wall Street

A MassRoots, uma start-up criada em 2013 em Denver, apresentou nessa segunda-feira sua candidatura à SEC, a agência que vigia a Bolsa americana


	Maconha: chamada de "Facebook do cannabis", a plataforma afirma ter 775.000 usuários que compartilham em suas experiências sobre maconha
 (Getty Images)

Maconha: chamada de "Facebook do cannabis", a plataforma afirma ter 775.000 usuários que compartilham em suas experiências sobre maconha (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 17h28.

Uma rede social para os usuários de cannabis quer entrar na Bolsa de Nova York. Caso consiga, será a primeira vez que um grupo dedicado aos usos terapêutico e recreativo de maconha operará em Wall Street.

A MassRoots, uma start-up criada em 2013 em Denver (Colorado, oeste), apresentou nessa segunda-feira sua candidatura à SEC, a agência que vigia a Bolsa americana, segundo um documento preliminar.

Chamada de "Facebook do cannabis", a plataforma afirma ter 775.000 usuários que compartilham em suas páginas as experiências sobre maconha. A rede social também informa ter 380.000 seguidores em sua conta no Instagram.

A MassRoots quer obter 6,5 milhões de dólares que serão destinados a pagar sua dívida, desenvolver-se e criar novas funcionalidades para seu aplicativo móvel.

Ela se apresenta como uma empresa tecnológica e espera ser incluída na plataforma especializada Nasdaq.

As receitas da MassRoots passaram de 9.030 dólares em 2014 para 213.936 em 2015. O prejuízo líquido quadruplicou, de 2,4 milhões de dólares para 8,5 milhões.

A MassRoots está disponível em 23 estados americanos e na capital federal, Washington DC, que autorizam o uso medicinal da maconha.

"Nossos usuários utilizam a MassRoots para compartilhar experiências sobre o cannabis, seguir os distribuidores favoritos e manterem-se informados sobre a legislação", explicou o grupo.

Já as empresas "utilizam a MassRoots para vender seus produtos diretamente aos consumidores de maconha".

O grupo obtém suas receitas da publicidade presente na plataforma desde agosto de 2015.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresInternetMaconhaRedes sociais

Mais de Mercados

Funcionário esconde R$ 750 milhões em despesas e provoca crise em gigante do varejo

TotalEnergies suspende investimentos no Grupo Adani após acusações de corrupção

Barclays é multada em mais e US$ 50 milhões por captar fundos ilegalmente no Catar

Ibovespa fica no zero a zero com investidores ainda à espera de anúncio do pacote fiscal