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Exterior ajuda e Ibovespa encerra com ganho de 1,14%

São Paulo - Passado o susto com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) de rebaixar a perspectiva do rating soberano dos Estados Unidos para negativa, ontem, os mercados acionários tiveram hoje um dia de trégua e compra de oportunidades. Na Bolsa de Valores de São Paulo, não foi diferente, […]

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2011 às 18h05.

São Paulo - Passado o susto com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) de rebaixar a perspectiva do rating soberano dos Estados Unidos para negativa, ontem, os mercados acionários tiveram hoje um dia de trégua e compra de oportunidades. Na Bolsa de Valores de São Paulo, não foi diferente, embora o índice Bovespa tenha sofrido para manter-se no nível dos 66 mil pontos, já que se ressente de recursos estrangeiros. As ações da OGX, mais uma vez, foram destaque, hoje de alta. Mas nem de longe conseguiram apagar o tombo de mais de 17% da segunda-feira.

O Ibovespa avançou 1,14%, aos 66.158,09 pontos. Na mínima, registrou 65.417 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 66.257 pontos (+1,29%). No mês, acumula perda de 3,54% e, no ano, queda de 4,54%. O giro financeiro totalizou R$ 5,558 bilhões. Os dados são preliminares.

As Bolsas norte-americanas subiram na esteira dos dados do mercado imobiliário. Houve avanço de 7,2% no número de construções novas nos EUA em março, para 549 mil, o maior número em seis meses, enquanto as permissões subiram 11,2%, ante previsão de alta de 3%. Alguns balanços também agradaram e o Dow Jones terminou o dia em alta de 0,53%, aos 12.266,75 pontos. O índice S&P-500 subiu 0,57%, aos 1.312,62 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,35%, aos 2.744,97 pontos. As bolsas europeias também terminaram no azul, ajudadas pelos números sobre a atividade do setor privado da zona do euro.

No Brasil, a compra por pechinchas naturalmente passou pelas ações da OGX, que desabaram 17,25% na véspera, com os investidores reagindo negativamente ao relatório sobre as reservas de petróleo. OGX ON subiu 4,86% e, novamente, liderou o giro individual, com R$ 738,998 milhões.

Petrobras ON terminou com ganho de 1,09% e Petrobras PN, de 0,94%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para maio subiu 0,96%, a US$ 108,15 o barril. Na Bolsa de Metais de Londres, os preços dos metais também fecharam majoritariamente em alta. Na Bovespa, Vale ON subiu 0,91% e Vale PNA ganhou 1,17%.

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