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Estímulo na China anima emergentes e dólar recua

Às 9h25, o dólar à vista no balcão caía 0,52%, a R$ 4,0123. O dólar para fevereiro recuava 0,69%, a R$ 4,0260


	Cotação: às 9h25, o dólar à vista no balcão caía 0,52%, a R$ 4,0123. O dólar para fevereiro recuava 0,69%, a R$ 4,0260
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Cotação: às 9h25, o dólar à vista no balcão caía 0,52%, a R$ 4,0123. O dólar para fevereiro recuava 0,69%, a R$ 4,0260 (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 14h00.

São Paulo - O dólar abriu em queda ante o real nesta terça-feira, 19, em linha com o comportamento da divisa norte-americana ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities.

Apesar de o crescimento econômico da China em 2015 ter sido o menor em 25 anos, a desaceleração do gigante asiático alimentou as expectativas por mais medidas de estímulo por lá.

Às 9h25, o dólar à vista no balcão caía 0,52%, a R$ 4,0123. O dólar para fevereiro recuava 0,69%, a R$ 4,0260. A moeda norte-americana também perdia terreno ante divisas como o rublo russo (-1,22%), o rand sul-africano (-1,25%) e o dólar australiano (-0,89%).

O PIB da China cresceu 6,9% em 2015, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas. O resultado veio em linha com a previsão de 15 economistas consultados pelo Wall Street Journal, mas foi o mais baixo desde 1990.

Em 2014, o PIB havia se expandido 7,3%. A economia chinesa cresceu 6,8% no quarto trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014, e avançou 1,6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Na manhã desta terça, o banco central da China (PBoC) informou que vai injetar 600 bilhões de yuans (cerca de US$ 91,2 bilhões) em liquidez no mercado financeiro.

Enquanto isso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou novo corte de previsão para a economia mundial e alertou para o aumento de riscos, incluindo uma desaceleração mais forte da China, novas quedas no preço do petróleo e piora de tensões geopolíticas.

O PIB mundial deve crescer 3,4% em 2016 e 3,6% em 2017, um corte de 0,2 ponto porcentual nos dois anos na comparação com as previsões divulgadas em outubro pelo Fundo, durante sua reunião anual. Entre os principais países, o FMI manteve a projeção de crescimento da China, de 6,3% este ano e 6% em 2017.

Já as projeções para o Brasil foram drasticamente cortadas. O FMI agora vê o PIB do País encolhendo 3,5% este ano e com crescimento zero em 2017. A projeção para 2016 foi cortada em 2,5 pontos porcentuais. A de 2017, em 2,3 pontos. Para 2015, o Fundo projeta retração de 3,8%.

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