Juliana Machado e Arthur Moraes, da Exame Research, explicam as diferenças e as semelhanças de fundos de investimento e imobiliários (Wenjie Dong/Getty Images)
Marcelo Sakate
Publicado em 3 de setembro de 2020 às 20h25.
Última atualização em 3 de setembro de 2020 às 21h06.
O aumento do interesse do brasileiro por investimentos tem sido acompanhado de um processo ainda gradual de compreensão da importância de montar um portfólio adequado a cada perfil. É algo que se tornou ainda mais importante no ambiente de juros baixos.
"É fundamental entender como funcionam as classes de ativos e como se adequam ao seu portfólio", afirmou Arthur Vieira de Moraes, especialista em fundos imobiliários (FIIs) da Exame Research. Moraes participou de uma live com Juliana Machado, especialista em fundos de investimentos da Exame Research, para explicar as diferenças entre as duas classes.
Uma das principais diferenças está no acesso: fundos de investimento são considerados condomínios abertos. Isso significa que o investidor pode entrar ou sair a qualquer momento, comprando ou vendendo cotas, respeitado o período de resgate e eventual fechamento do fundo. Em ambas as situações, isso estará previsto no regulamento.
Fundos imobiliários, por sua vez, são condomínios fechados. Isso significa que não há aumento ou redução de cotas, mas troca de titularidade, como acontece na bolsa com ações ou na negociação de debêntures, explicou Moraes.
Outra diferença de acesso é que fundos de investimento não são negociados em bolsa. O investidor pode comprar ou vender cotas por meio do banco ou da corretora, e não em um balcão de negociação. Que é justamente o caso das cotas de fundos imobiliários.
"Isso é uma dúvida muito comum. As pessoas perguntam: 'por qual corretora eu posso investir em fundo imobiliário? Porque eu fui na seção de fundos e não encontrei'", contou Moraes. Ele explicou em seguida: "O investidor tem que ir pelo aplicativo do homebroker e buscar os ativos negociados", afirmou o especialista da Exame Research.
Os analistas destacaram outra diferença importante: a chamada cotização, que é a definição do valor da cota. Em fundos de investimentos, esse procedimento acontece uma vez por dia, com o objetivo de estabelecer a igualdade entre os investidores. No caso de FIIs, cada negócio gera uma cotização diferente, como se fossem ações.
Existem diferenças ainda em temas fundamentais como rentabilidade, distribuição de lucro, tributação e apuração e recolhimento do Imposto de Renda, entre outros. Juliana Machado e Arthur Vieira de Moraes explicaram todas essas questões e, na segunda metade da live, se dedicaram a explicar as principais dúvidas enviadas pelas pessoas.
Existem diferenças ainda em temas fundamentais como rentabilidade, distribuição de lucro, tributação e apuração e recolhimento do Imposto de Renda, entre outros. Juliana Machado e Arthur Vieira de Moraes explicaram todas essas questões e, na segunda metade da live, se dedicaram a explicar as principais dúvidas enviadas pelas pessoas.
Assista à live completa: