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Bolsas europeias operam em alta à espera do Fed

Destaque para o setor de bebidas, após a SABMiller revelar que foi procurada pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev) para uma eventual proposta de compra


	Bolsas: destaque para o setor de bebidas, após a SABMiller revelar que foi procurada pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev) para uma eventual proposta de compra
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Bolsas: destaque para o setor de bebidas, após a SABMiller revelar que foi procurada pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev) para uma eventual proposta de compra (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 10h45.

São Paulo - As bolsas europeias operam em alta nesta manhã, seguindo a valorização dos mercados asiáticos hoje e das ações em Nova York ontem, com os investidores à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). 

No âmbito corporativo, destaque para o setor de bebidas, após a SABMiller revelar que foi procurada pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev) para uma eventual proposta de compra. As ações de ambas as cervejarias dispararam em reação à notícia.

O dia é de recuperação na Europa, mas a liquidez é reduzida e o clima é de cautela em meio à expectativa para a reunião do Fed, que começa hoje e será concluída nesta quinta-feira. Amanhã, o Fed vai decidir se eleva ou não seus juros básicos pela primeira vez em quase uma década.

Os baixíssimos juros dos EUA, que estão em níveis próximos de zero desde o fim de 2008, têm favorecido a alta dos mercados acionários há vários anos.

Nas últimas semanas, no entanto, diminuíram as apostas de um aumento iminente dos juros. Levantamento do Wall Street Journal, divulgado na semana passada, mostrou que apenas 46% dos economistas pesquisados esperam uma elevação dos juros dos EUA nesta semana.

No começo de agosto, o porcentual de economistas que previam o início do aperto monetário pelo Fed em setembro era de 82%.

Indicadores europeus também favoreceram o apetite por risco na Europa.

A inflação anual da zona do euro ficou em 0,1% na leitura final de agosto, abaixo da alta estimada de 0,2% na prévia, sugerindo que os preços permanecem baixos na região e que o Banco Central Europeu (BCE) deverá manter - ou até intensificar - a trajetória de relaxamento monetário.

No Reino Unido, a taxa de desemprego permaneceu em 5,5% nos três meses até julho, abaixo da previsão de 5,6%, enquanto os salários avançaram no ritmo mais forte em mais de seis anos.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por sua vez, elevou hoje sua projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro neste ano em 0,1 ponto porcentual, a 1,5%, mas cortou a previsão de 2016, de 2,1% para 1,9%.

Às 8h55 (de Brasília), a tendência era de valorização significativa e generalizada das bolsas europeias. Londres subia 1,05%, enquanto Paris avançava 1,48%, Frankfurt ganhava 0,76%, Madri tinha alta de 1,55% e Milão, de 1,22%. No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1222, enquanto a libra se fortalecia após os dados britânicos, a US$ 1,5433.

Entre as ações, o setor de bebidas era o grande destaque, após a SABMiller informar que foi abordada pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev) para discutirem um possível acordo de compra.

Em Londres, os papéis da SABMiller chegaram a saltar 23%, enquanto em Bruxelas, os da AB InBev avançaram quase 10%.

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