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Europa fecha em alta com dados da Espanha e EUA

O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com alta de 0,33%, aos 299,57 pontos


	Em Londres, o índice FTSE teve alta de 0,51% e encerrou a sessão a 6.558,58 pontos
 (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Em Londres, o índice FTSE teve alta de 0,51% e encerrou a sessão a 6.558,58 pontos (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 14h24.

Londres - As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, motivadas pela diminuição dos temores de uma mudança radical da política monetária nos Estados Unidos e a redução expressiva do número de desempregados na Espanha.

O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com alta de 0,33%, aos 299,57 pontos.

Na Espanha, houve nesta terça-feira mais um sinal de que a economia começa a reagir: o número de desempregados caiu em 98.265 trabalhadores em maio, a maior redução registrada no quinto mês do ano.

Com essa aparente reação do mercado de trabalho, o número de pedidos de seguro-desemprego caiu para 4,89 milhões em maio, a marca mais baixa desde dezembro.

Antes da divulgação dos números, o primeiro-ministro Mariano Rajoy havia dito que números "animadores" seriam divulgados no mercado de trabalho. Ao apresentar o levantamento mais cedo, o Ministério de Emprego informou que os dados "mantêm com vigor a tendência de queda no aumento do desemprego".

Também contribuiu para o otimismo dos investidores nesta terça-feira a diminuição dos temores de uma mudança radical de política monetária nos EUA, provocada pelo discurso de um autoridade do banco central nesta segunda-feira, 3, e pelo dado ruim da economia do país divulgado nesta manhã.


Nesta segunda-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Dennis Lockhart, concedeu várias entrevistas para meios de comunicação norte-americanos com o mesmo objetivo: avisar que o momento de mudança da política econômica se aproxima, mas, quando isso ocorrer, os ajustes não serão tão grandes como alguns imaginam.

"Estamos nos aproximando de um período no qual um ajuste nas compras de ativos pode ser considerado", disse em entrevista à Dow Jones. "Isso não será uma remoção decisiva da acomodação. Isso será uma calibragem do estado da economia e de sua perspectiva. Não é uma grande mudança na política e espero que os mercados entendam isso", completou.

Nesta terça, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgou que o índice de condições empresariais de Nova York caiu para 54,4 em maio, de 58,3 em abril. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade, mas a queda expressiva aumentou as perspectivas de uma manutenção dos estímulos monetários por parte do Fed.

"Os mercados aguardam futuras indicações sobre os planos do Fed para o seu programa de relaxamento quantitativo. Isso significa que os dados dos EUA estão em foco", disse um trader.

Em Londres, o índice FTSE teve alta de 0,51% e encerrou a sessão a 6.558,58 pontos. A GKN avançou 5,1% após uma análise positiva do UBS. Já a Wolseley despencou 6,3% após resultados piores que os esperados.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,13% e fechou a 3.925,83 pontos. O destaque do dia foi o Société Générale, cujas ações subiram 1,4% após um upgrade do Goldman Sachs.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,12%, fechando a 8.295,96 pontos. Lufthansa e Deutsche Bank avançaram 2,3% e a Infineon fechou com alta de 1,8%.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, ganhou 0,45% e fechou a 17.135,48 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 ganhou 0,95%, a 8.363,00 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,27%, fechando a 5.930,99 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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