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Euro perde valor ante moedas fortes e fecha a US$ 1,30

No final da tarde em Nova York o euro caía para US$ 1,2983, de US$ 1,3038 na terça-feira, e recuava para 101,31 ienes

Euro recua pressionado por dúvidas sobre a eficácia do pacto fiscal firmado na sexta-feira pela maioria dos países da União Europeia (Vladimir Rys/Getty Images)

Euro recua pressionado por dúvidas sobre a eficácia do pacto fiscal firmado na sexta-feira pela maioria dos países da União Europeia (Vladimir Rys/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 20h29.

Nova York - O euro caiu em relação a outras moedas fortes e tocou o menor nível em quase um ano na comparação com o dólar, de US$ 1,2945, pressionado por dúvidas sobre a eficácia do pacto fiscal firmado na sexta-feira pela maioria dos países da União Europeia com o objetivo de conter a crise de confiança nas dívidas soberanas da região.

"Se continuar nesse ritmo, vai fechar o ano em US$ 1,29", disse Marc Chandler, estrategista de câmbio da Brown Brothers Harriman. "Teremos mais declínios do euro na primeira metade de 2012, para perto de US$ 1,20", acrescentou.

Outros acham que a queda será ainda mais acentuada. Scott Maher, chefe de gerenciamento da carteira de bônus globais da Pimco, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, disse que a moeda europeia pode inclusive atingir a paridade em relação ao dólar em 2012.

No final da tarde em Nova York o euro caía para US$ 1,2983, de US$ 1,3038 na terça-feira, e recuava para 101,31 ienes, de 101,64 ienes ontem. O dólar subia para 78,07 ienes, de 78,01 ienes na terça-feira, e avançava para 0,9535 franco suíço, de 0,9460 franco suíço ontem. A libra tinha queda para US$ 1,5464, de US$ 1,5480 na terça-feira.

O foco do mercado estará dirigido ao banco central da Suíça, que fará uma reunião de política monetária amanhã. Os investidores querem saber se a instituição vai elevar o piso do franco. Analistas do Goldman Sachs acham que nada nesse sentido será anunciado amanhã, mas acreditam que o comunicado da instituição "refletirá um receio crescente com os riscos deflacionários da economia suíça". As informações são da Dow Jones.

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