Bruxelas destacou a Espanha, que "enfrenta sérias dificuldades para restabelecer a confiança dos mercados" (Louisa Gouliamaki/AFP)
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h36.
Nova York - O euro recuou na sexta-feira para seu nível mais baixo em dois anos ante o dólar, depois de o relatório de emprego do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos ter vindo aquém das expectativas dos analistas e em meio a dúvidas com relação aos planos da Europa para conter sua persistente crise da dívida.
Segundo o relatório, a economia dos EUA gerou 80.000 postos de trabalho em junho, ante projeções de abertura de 100.000 vagas. A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 8,2%.
Simultaneamente, a notícia de que um órgão de supervisão bancária da zona do euro não estará em funcionamento antes do segundo semestre de 2013 também pesou sobre o euro. Com isso, a moeda comum europeia, que há uma semana chegou perto de US$ 1,27, atingiu na sessão a mínima intraday de US$ 1,2260 (a pior cotação do euro ante o dólar em dois anos) antes de se recuperar um pouco.
No fim da tarde, em Nova York, o euro era negociado a US$ 1,2284, de US$ 1,2390 na véspera, e a 1,2008 por franco, de 1,2005. O iene estava cotado a 79,67 por dólar, de 79,91 ienes por dólar na última sessão, e a 97,88 por euro, de 99,04 ienes por euro na quinta-feira. A libra estava em US$ 1,5491, de US$ 1,5525 no dia anterior. O dólar estava em 0,9774 franco suíço, de 0,9683 franco na véspera. As informações são da Dow Jones.