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EUA revê investimentos na China, OPEX da JV Totvs-Itaú, debandada na Allied e o que move o mercado

Casa Branca quer mitigar avanço tecnológico da China em meio a tensões sobre Taiwan

Jerome Powell, presidente do Fed: Casa Branca quer mitigar avanço tecnológico da China (Anna Moneymaker/Getty Images)

Jerome Powell, presidente do Fed: Casa Branca quer mitigar avanço tecnológico da China (Anna Moneymaker/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 08h16.

Última atualização em 9 de agosto de 2023 às 08h35.

O mercado iniciou esta quarta-feira, 9, com os principais jornais internacionais de economia destacando a intensificação das tensões entre Estados Unidos e China.

EUA x China

Segundo fontes da Reuters, a Casa Branca deverá revelar ainda hoje detalhes para proibir investimentos  americanos em tecnologia sensível na China. O plano teria como objetivo mitigar os investimentos em ferramentas que pudessem contribuir com a modernização militar chinesa.

As tentativas do governo americano em frear o avanço da tecnologia militar da China ocorrem em meio às preocupações de uma invasão chinesa em Taiwan. Taiwan é considerada uma peça-chave no quebra-cabeça. Isso porque, além da importância histórica do território para Pequim, é na ilha de Taiwan onde um dos principais polos da tecnologia moderna: a TSMC. Avaliada em US$ 490 bilhões, a empresa é a 11ª maior em valor de mercado, sendo fundamental no fornecimento de semicondutores para fabricantes de eletrônicos do mundo inteiro.

A discussão segue como pano de fundo no mercado. Mas já há investidores crentes na possibilidade de a China invadir Taiwan em breve. Um deles é Kyle Bass, fundador e CIO da Hayman Capital Management. Em entrevista recente à CNBC, ele disse que os ataques chineses à ilha de Taiwan deverão começar até o fim do próximo ano "trazendo a guerra ao Ocidente", dada as complicações que poderiam ser causadas pela invasão. 

JV Totvs-Itaú projeta OPEX

A Techfin formada em joint venture entre a Totvs e o Itaú anunciou na última noite sua projeção de custos e despesas operacionais (OPEX). Para o terceiro trimestre, a projeção é de que o OPEX fique entre R$ 24 milhões e R$ 30 milhões, chegando a uma cifra entre R$ 32 milhões e R$ 40 milhões no último trimestre de 2024. No segundo trimestre deste ano, o OPEX realizado foi de R$ 13,5 milhões.

As projeções, segundo fato relevante divulgado pela Totvs, tiveram como base o "aumento dos investimentos destinados ao desenvolvimento de um portfólio de soluções, baseado em fortes diferenciais competitivos, como uma jornada B2B digital integrada aos softwares de gestão e uso intensivo dos dados disponíveis nesses softwares, além investimentos adicionais em estrutura administrativa e em recursos das plataformas de seus controladores TOTVS e Itaú Unibanco, que poderão ser consumidos Techfin".

Allied: conselheiros renunciam 

A Allied anunciou na última noite a saída três membros de seu Conselho de Administração: Patrice Philippe Nogueira Baptista Etlin, João Pedro Martins Flecha de Lima
e Yaelle Sophie Biriotti Boquet. As renúncias, segundo a empresa, ocorrem em meio ao "processo de reestruturação da alta administração da Companhia com vistas a tornar a sua estrutura de governança mais eficiente". A Allied ainda informou que irá convocar uma assembleia para deliberar sobre a redução do número de conselheiros de 7 para 5.

Balanços do dia

Com a agenda de balanços do segundo trimestre a todo vapor, os principais destaques desta quarta devem ser os resultados da Cogna, MRV, Grupo Mateus, Positivo, Hypera e Minerva. Todos esses previstos para após o fechamento do mercado. Durante o pregão, investidores deverão reagir aos números corporativos divulgados na última noite. Entre os balanços mais aguardados estiveram os da Gerdau, Braskem, Enjoei, Méliuz, RaiaDrogasil, Totvs, Cury e Engie Brasil.

Vendas do Varejo

Na agenda macro local, o principal indicador desta quarta será o de vendas do varejo referente ao mês de junho. Os números serão divulgados pelo IBGE às 9h.

Mercado nesta manhã

Apesar das preocupações quanto aos aumentos das tensões entre China e Estados Unidos, as principais bolsas internacionais operam em terreno positivo nesta manhã. No mercado americano, os principais índices futuros apresentam leve recuperação. Na véspera, as bolsas de Nova York fecharam em queda, após a Moody's ter cortado a nota de dez bancos regionais, reacendendo os temores sobre a saúde do sistema bancário americano. Na Europa, o tom também é positivo, tendo no radar a revisão de impostos na Itália.

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