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Esteves diz que IPO do BTG fica para 2012 após venda de fatia

Controlador do BTG Pactual considera que investimento de US$ 1,8 bilhão recebido no final de 2010 deve adiar a oferta de ações da empresa

O fundador do BTG Pactual, Andre Esteves (JONNE RORIZ/AGÊNCIA ESTADO/EXAME)

O fundador do BTG Pactual, Andre Esteves (JONNE RORIZ/AGÊNCIA ESTADO/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 15h46.

Rio de Janeiro - André Esteves disse que a abertura de capital do Banco BTG Pactual SA ficou para o ano que vem após o banco ter recebido uma injeção de capital de US$ 1,8 bilhões em dezembro de um grupo de investidores incluindo a família Rothschild.

“A gente muito provavelmente necessita de um período de mais ou menos um ano para poder usar o capital que foi obtido no private placement, e aí depois, sim, faz sentido pensar em um IPO, que também é o desejo sinalizado pelos nossos investidores”, Esteves disse e entrevista de São Paulo ontem. “O investimento que levantamos será usado em todas as nossas atividades ao longo de 2011.”

O banqueiro de 42 anos disse que a aposta maior do BTG é em empresas que atuam no setor de varejo e atendem à crescente classe média que se beneficia da expansão econômica. A primeira aquisição do BTG desde a venda da participação para os investidores estrangeiros for o Banco Panamericano SA, instituição que precisou ser resgatada em novembro depois de suposta fraude contábil.

O Panamericano deu a Esteves uma parceria com a Caixa Economica Federal, o maior agente do sistema financeiro de habitação, que detém 37 por cento do banco paulista. O BTG também poderá adquirir uma participação na Casa & Video Rio de Janeiro SA, uma rede de eletroeletrônicos com 70 lojas no Rio, ao exercer os direitos de converter um empréstimo em ações da empresa.

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