A petrolífera sobe pouco na bolsa hoje, mas dá impulso forte a outros dois papéis (Imagem gerada por Inteligência Artificial)
Redação Exame
Publicado em 18 de agosto de 2025 às 16h04.
A Petrobras tem uma sessão morna nesta segunda-feira, 18, com ganhos de menos de 1%. É o suficiente para dar um importante suporte ao Ibovespa, por ser uma das empresas de maior peso do índice. Além disso, a petrolífera também é a razão da alta (bem mais expressiva) de outras duas empresas listadas.
As ações da Raízen (RAIZ4) ocupam com folga o topo da lista de maiores altas do Ibovespa na sessão de hoje. Os papéis chegaram a subir 15%, revertendo um tombo que levou na semana passada, quando admitiu um possível aumento de capital.
A alta coincide com a notícia do jornal O Globo de que, para voltar ao mercado de etanol, a Petrobras poderá firmar uma parceira estratégica com a Raízen. As opções em análise incluem a aquisição de ativos ou participação acionária no negócio. A decisão sobre o assunto sairia ainda este ano.
Em seu plano estratégico a ser executado entre 2025 e 2029, a Petrobras deixou clara a intenção de voltar a esse mercado. A estatal também estaria tendo conversas com a Inpasa e a BP para investir na produção de etanol. A estatal também estaria tendo conversas com a Inpasa e a BP para retornar ao segmento.
A outra companhia em alta hoje na bolsa, graças a uma notícia relacionada à petrolífera, presta serviços marítimas. É a OceanPact (OPCT3), que é negociada fora do Ibovespa, mas estaria facilmente na lista de cinco maiores altas do índice. As ações da companhia avançavam cerca de 5% por volta das 15h45, horário de Brasília.
A Petrobras assinou um contrato de R$ 3,2 bilhões com a OceanPact, que vai afretar quatro navios do tipo RSV, utilizados em atividades de exploração e produção de petróleo, por um período de quatro anos. As embarcações fazem inspeção de estruturas submarinas, manutenção preventiva e corretiva, instalação e remoção de equipamentos submarinos.
No final do ano passado, a Petrobras já tinha assinado um outro contrato de R$ 697 milhões, também de quatro anos, com a OceanPact.
A OceanPact tem uma frota de 28 embarcações próprias, o que, segundo a empresa, é o maior inventário de equipamentos de resposta a emergências offshore da América Latina e hoje a atende todos os operadores de óleo e gás do Brasil.