Uma equipe de emergência palestina dirige outro após um ataque aéreo israelense contra edifícios no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023 (Mahmud HAMS/AFP)
Repórter
Publicado em 16 de outubro de 2023 às 08h42.
Última atualização em 16 de outubro de 2023 às 08h47.
O conflito no Oriente Médio chega a sua segunda semana, com a possibilidade de envolvimento de outros países da região se tornando cada vez mais real. Israel, que sofreu um ataque surpresa do Hamas, intensificou a ofensiva em Gaza e bombardeou a Síria após alarmes do sistema antiaéreo nas Colinas de Golã, território anexado por Israel na década de 1960.
A tensão também aumenta com os libaneses do Hezbollah, enquanto o Irã emite alertas em defesa da Palestina. Os persas, por outro lado, negam qualquer participação no planejamento do ataque a Israel no fim de semana passado — como chegou a ser noticiado pelo Wall Street Journal.
Nos mercados, o conflito tem provocado aumento da volatilidade e, especialmente, do preço do petróleo. A commodity saltou mais de 5% na sexta-feira, 13, voltando a ser negociada acima de US$ 90 por barril. Investidores tem que uma possível participação de Teerã na guerra levante sanções contra o petróleo iraniano, reduzindo a oferta já represada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+).
A discussão do preço do petróleo passa por seus potenciais efeitos na inflação global. Esse, inclusive, foi um dos temores que permearam o mercado no fim da última semana, quando o Índice de Preço ao Consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) voltou a superar as estimativas.
A alta, em setembro, foi de 0,4% ante consenso de 0,3%, levando a permanência do CPI acumulado de 12 meses em 3,7%. A projeção era de queda para 3,6%. Investidores temem que agora, com a alta do petróleo, a inflação americana tenha algum repique que obrigue o Federal Reserve a permanecer com os juros elevados por mais tempo. Parte dos economistas, no entanto, vê a chance de essa alta ter um efeito contrário sobre a inflação, dado seus potenciais danos à atividade econômica.
Nesta segunda-feira, 16, o clima é de recuperação no mercado internacional. Índices futuros de Nova York sobem nesta manhã, enquanto o dólar recua contra as principais moedas do mundo.
O GPA (PCAR3) informou nesta madrugada um pré-acordo com o Grupo Calleja para a venda de sua participação remanescente de 13,31% no Êxito. A compra se daria por uma oferta pública de aquisição da totalidade das ações do Êxito na Colômbia e Estados Unidos. O Grupo Casino com 34,05% do Êxito, , também são partes do Pré-Acordo e se comprometeram a vender sua participação na OPA.
O horário de negociação na B3 vai das 10h às 17h. A pré-abertura ocorre entre 9h45 e 10h, enquanto o after-market ocorre entre 17h25 e 17h30. Já as negociações com o Ibovespa futuro ocorrem entre 9h e 17h55.