IPO (Kraivuttinun/Thinkstock)
Rita Azevedo
Publicado em 15 de julho de 2017 às 06h00.
Última atualização em 7 de janeiro de 2020 às 08h50.
São Paulo — IPO (do inglês Initial Public Offering) ou Oferta Pública Inicial é o nome dado ao processo no qual uma empresa vende suas ações ao público pela primeira vez.
Ao fazer uma oferta desse tipo, a empresa amplia seu quadro de sócios, uma vez que quem compra os papéis se torna dono de uma pequena parte do negócio.
Para poder negociar ações, a empresa não pode simplesmente ofertá-las aos investidores.
O processo começa com um registro de companhia aberta no órgão regulador do mercado de valores -- no caso brasileiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Além de pedir para abrir capital, a empresa precisa de uma autorização para vender as ações e outra para ser listada em bolsa.
Com as autorizações em mãos, os donos da companhia elaboram um documento chamado prospecto da oferta, voltado para o público investidor. Nele, são detalhadas informações importantes sobre a própria operação e sobre o futuro do negócio.
Assim, quem estiver disposto a ter uma parte daquela empresa, saberá de antemão quais são os planos dos administradores, assim como a situação do mercado no qual a companhia está inserida e os riscos da companhia.
A distribuição das ações pode ser primária ou secundária. Uma oferta primária ocorre quando a companhia emite novas ações para vendê-las ao público, aumentando sua base acionária. No final da transação, o dinheiro vai para a própria empresa.
Na secundária, a companhia coloca à venda ações existentes -- em geral, papéis de sócios que decidiram reduzir sua participação no negócio. Nesse caso, os recursos obtidos vão para o bolso dos acionistas que venderam os papéis e não para o caixa da empresa.