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Eneva estaria planejando aumento de capital de US$ 700 mi

Segundo fontes, ex-MPX está tentando arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão em um aumento de capital que ampliará a participação da E.ON


	Usina da Eneva, ex-MPX: aumento de capital diluiria a participação de 23,9 por cento de Eike Batista
 (Divulgação)

Usina da Eneva, ex-MPX: aumento de capital diluiria a participação de 23,9 por cento de Eike Batista (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 16h56.

Rio de Janeiro/São Paulo - A Eneva, a empresa brasileira de energia fundada por Eike Batista, está tentando arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão (US$ 700 milhões) em um aumento de capital que ampliará a participação da E.ON, disseram três fontes do setor.

O Grupo BTG Pactual e o Banco Itaú BBA estão aconselhando a transação privada, disseram as fontes, que solicitaram o anonimato porque a transação é confidencial.

O aumento de capital diluiria a participação de 23,9 por cento de Batista, disseram. Mesmo assim, o acordo de acionista da E.ON, que tem sede em Düsseldorf, para controlar a Eneva junto com o ex-bilionário será mantido, disse uma das fontes, acrescentando que a transação pode ser anunciada ainda nesta semana.

As ações da Eneva têm o pior desempenho global entre as empresas produtoras de energia desde que a E.ON começou a construir uma participação de 37,9 por cento, em abril de 2012.

A gestão, liderada por um dos antigos diretores de investment banking no Brasil do Goldman Sachs Group, Fábio Bicudo, está tentando reforçar as finanças em meio a demoras nos projetos, que provocaram um aumento de custos e obrigaram a empresa a comprar no mercado de pronta entrega em uma época de preços recordes, aprofundando suas perdas.

As ações da Eneva aumentaram 17 por cento para R$ 1,49 ontem em São Paulo, reduzindo a queda nos últimos 24 meses para 89 por cento.

A porta-voz da E.ON Sabine Meixner e os funcionários do BTG, do Itaú e da Eneva não quiseram comentar quando foram contatados pela Bloomberg. Um e-mail enviado aos representantes de imprensa de Batista no Rio depois do horário comercial normal não obteve resposta.

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