Usina da Eneva, no Maranhão: três oportunidades principais da empresa estão no radar dos analistas nos próximos seis meses (Eneva/Divulgação)
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Publicado em 8 de julho de 2022 às 18h09.
Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 17h45.
Em relatório divulgado nesta sexta-feira, 8 de julho, o Bank of America (BofA) revisou as expectativas a respeito da Eneva (ENEV3), empresa brasileira integrada de energia. Considerando oportunidades de crescimento à frente, analistas do banco recomendaram a compra das ações pelo preço-alvo de R$ 18, aumento de 12,5% em relação ao anterior (R$ 16).
No pregão de hoje, a cotação do papel estava na casa dos R$ 15,15 - R$ 15,59, chegando a R$ 15,44 por volta das 17h30.
Para os analistas Arthur Pereira e Gustavo Faria, a companhia tem dívidas “apertadas”, mas isso não é um limitador no curto prazo. É estimado que a dívida líquida da Eneva corresponda a 4,6x do seu Ebitda ao final de 2022, e 4,9x ao de 2023, apesar do follow-on de R$ 4 bilhões realizado em junho deste ano.
Nos próximos seis meses, três oportunidades principais da empresa estão no radar dos analistas: leilão de energia de reserva, previsto para setembro; compra do Polo Bahia-Terra em parceria com a PetroRecôncavo; e o leilão de capacidade no PPA Itaqui e Termofortaleza.
Os analistas ponderam que a companhia não é uma “pechincha” no setor de utilidades básicas, mas há espaço para a ação caminhar, tendo em vista o potencial de crescimento da organização e o seu histórico positivo de alocação de capital.
“Apesar de reconhecermos os riscos ao precificar um crescimento incerto, vemos riscos pendendo para o lado positivo, já que: a Eneva tem muitas vias de crescimento nos próximos 24 meses; e historicamente, a Eneva entregou expectativas de VPL acima do esperado de novos projetos”, pontuam.
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