LLX: os papéis da companhia de logística do grupo lideraram o ranking das maiores altas do Ibovespa, com ganho de 15,22% (foto/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 18h40.
Rio - As empresas X do empresário Eike Batista tiveram um dia de alívio na Bolsa de Valores de São Paulo e chegaram a liderar as maiores altas do pregão desta sexta-feira, 06, na esteira de notícias favoráveis à sua recuperação financeira.
Os papéis da LLX, companhia de logística do grupo, lideraram o ranking das maiores altas do Ibovespa, com ganho de 15,22%, enquanto as ações da mineradora fecharam em alta de 8,06%. Fora do índice principal da bolsa, os papéis da petroleira OGX tiveram desempenho ainda melhor, em alta de 15,8%.
Os acionistas minoritários da OGX aprovaram, em assembleia, a mudança do nome da empresa para Óleo e Gás Participações. Na reunião o presidente da companhia, Paulo Narcélio, informou que o segundo poço do sistema de produção do campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, será conectado nos próximos dias.
Localizado nos blocos BM-C-39 e BM-C-40, o campo é a última cartada da petroleira para sair do atoleiro financeiro que a levou a pedir recuperação judicial.
O segundo campo da OGX a entrar em produção tem um volume de óleo de 600 milhões de barris em seu reservatório, dos quais a empresa espera recuperar aproximadamente 20%, ou seja, em torno de 120 milhões de barris, através de 7 poços produtores de óleo e gás. O pico de produção do campo deverá ser atingido em janeiro de 2016, com 30 mil barris diários de petróleo.
Como antecipou o Broadcast, a companhia recebeu no dia 29 de novembro a Licença de Operação (LO) do Ibama autorizando a plataforma OSX-3 a realizar o desenvolvimento e escoamento da produção de petróleo na área. A OGX informou ao órgão ambiental que o valor do empreendimento é de R$ 4,9 bilhões.
A alta da MMX foi embalada pela notícia de que a mineradora poderá retomar a expansão da mina de Serra Azul em 2014, no cenário mais otimista traçado pela gerente de Relações com Investidores da companhia, Adriana Marques.
Num cenário conservador o projeto pode ser jogado para frente em mais de três anos. Tudo dependerá, porém, da definição sobre o novo parceiro estratégico que a MMX busca para desenvolver a mina.
Conduzida por Credit Suisse e XP, a busca pelo sócio está "bem no começo" segundo a executiva, mas grupos nacionais e estrangeiros teriam mostrado interesse. O parceiro pode entrar no ativo Serra Azul ou na holding MMX S.A.
O plano de negócios de Serra Azul, em Minas Gerais, acaba de ser revisado. A ideia era elevar a produção das atuais 6 milhões de toneladas para 29 milhões de toneladas/ano. Agora, o volume encolheu a 15 milhões de toneladas, em mais uma iniciativa para readequar a mineradora à realidade pós-crise X.