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Emissão da OAS no exterior será teste importante, diz BES

Diretor de mercado de capitais do banco vê uma janela de novas operações ainda em 2012

Sede da BM%26FBovespa, em São Paulo (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Sede da BM%26FBovespa, em São Paulo (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2012 às 12h53.

São Paulo – As emissões de dívidas e ações no país podem ter um período um pouco mais brilhante no último trimestre do ano, avalia o diretor de mercado de capitais da BES Investimento do Brasil, Miguel Guiomar. “Acredito que neste momento as condições estão mais favoráveis do que há três e seis meses atrás”, afirmou em entrevista para EXAME.com após evento realizado em São Paulo.

Em 2012, apenas três ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) foram realizados: Locamerica (LCAM3), BTG Pactual (BBTG11) e Unicasa (UCAS3). No ano passado, nove empresas estrearam na Bovespa. “Podem acontecer 2 ou 3 operações, que estão bastante maduras. São empresas com modelos de negócios conhecidos e com história”, disse o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, no início de outubro.

Segundo Guiomar, que é responsável pelas operações nas Américas, o IPO do Santander no México, que levantou 4 bilhões de dólares e foi o maior já realizado no país, além de uma emissão subsequentede ações da Mexichen de 1,2 bilhão de dólares, mostram uma retomada do mercado no curto a médio prazo. “Estamos começando a ver alguns sinais de inversão do cenários”, aponta o executivo.

Emissões externas

Ele explica que o Brasil pode ver em breve uma mudança de rumo nas emissões externas. “Até agora as que tiveram acesso foram apenas as empresas com rating de grau de investimento, mas com o cenário mais positivo poderemos começar a ver um segundo escalação de empresas com um rating não tão forte”, aponta. O sinal mais importante a ser acompanhado será a emissão da OAS Investments GmbH, aponta.

A empresa, uma das cinco maiores empreiteiras no setor de construção civil do Brasil, está em roadshow para captar recursos entre 300 a 500 milhões de dólares em emissão de notas seniores com vencimento em 2019. “Isso dará base para emissão de outras empresas. Será um sinalizador para saber se o mercado está aberto para esse tipo de emissão”, argumenta.

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