Embraer divulgou balanço do 4T23, Vivara tem novo (antigo CEO) e Casas Bahia concluiu reperfilamento de dívidas (Nella Airlines/Divulgação)
Repórter de Invest
Publicado em 18 de março de 2024 às 09h04.
Última atualização em 18 de março de 2024 às 09h23.
O Ibovespa desta segunda-feira, 18, será marcado pelos movimentos corporativos das empresas listadas — com os investidores de olho na Embraer (EMBR3), Casas Bahia (BHIA3) e Vivara (VIVA3). Confira a seguir quais são os principais destaques das companhias hoje.
Na manhã de hoje, a Embraer mostrou que no quarto trimestre do ano passado foram contabilizados um lucro líquido ajustado de R$ 350,6 milhões, alta de 55% na comparação com o mesmo intervalo de 2022. Já o Ebitda ajustado da companhia atingiu R$ 1,244 bilhão entre outubro e dezembro, cerca de 4% a mais do que um ano antes. Enquanto isso, a receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 9,728 bilhões, recuo de 7,5% ante o quarto trimestre de 2022. Além disso, a fabricante entregou 75 jatos no período, sendo 49 jatos executivos (30 leves e 19 médios), 25 jatos comerciais e 1 C-390 militar.
O fundador e maior acionista da Vivara, Nelson Kaufman, está de volta ao comando da companhia. Em comunicado na sexta-feira, 15, foi informado que o então CEO, Paulo Kruglensky, renunciou “para se dedicar a projetos pessoais”. Pessoas ouvidas pelo INSIGHT apontam, no entanto, que a decisão gerou conflito no conselho, com a escolha de Nelson Kaufman motivando ameaças de renúncia. Confira mais detalhes aqui.
Em fato relevante, a Casas Bahia informou que, em continuidade ao Plano de Transformação, concluiu com as instituições financeiras o reperfilamento de suas emissões de cédulas de crédito bancário e da 9° emissão de debêntures, que somam R$1,5 bilhão. As dívidas reperfiladas, que teriam vencimento entre 2024 e 2025, passam a ter um vencimento de três anos. Com isso, a amortização do principal ocorrerá após a carência de 18 meses, em pagamentos trimestrais de 5% (após carência) e 70% no 36° mês. O custo das operações será de CDI + 4% a.a.
O conselho da Companhia Siderúrgica Nacional elegeu Antonio Marco Campos Rabello para o cargo de Diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores. Além dele, o nome de Rogério Bautista de Nova Moreira foi escolhido para o cargo de Diretor Executivo Jurídico. Em fato relevante, a CSN informou que Marcelo Cunha Ribeiro permanece como Diretor Executivo, e após um período de transição, passará a liderar uma nova estrutura a ser criada pelos acionistas controladores, “com foco principal em gerar valor para os ativos do grupo”.
Nesta segunda-feira a varejista comunicou que engajou o BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME) e o Itaú BBA S.A. para avaliar a viabilidade e estruturar uma potencial oferta pública subsequente de distribuição exclusivamente primária de ações de emissão própria. A varejista de vestuário informou que o movimento corresponderá a montante não inferior R$ 195 milhões, podendo ainda ser acrescidos de adicionalmente até R$ 90 milhões ao preço da oferta, a fim de possibilitar a contribuição de créditos detidos pelos acionistas controladores oriundos da 7ª, 8ª e 9ª emissão simples de debêntures para diminuir a alavancagem da companhia. Além disso, a varejista divulgou a prévia operacional do referente ao quarto trimestre e informou que a sua receita líquida pró-forma atingiu R$ 409 milhões, queda de 41,4%.