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Em primeiro IPO do ano, construtora Mitre dispara em estreia na B3

Por volta das 10:45, os papéis tinham alta de 7,2%, a 20,69 reais

Mitre: construtora e incorporadora paulistana precificou seu IPO a 19,30 reais por papel (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Mitre: construtora e incorporadora paulistana precificou seu IPO a 19,30 reais por papel (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2020 às 11h19.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2020 às 11h27.

São Paulo — As ações da Mitre chegaram a avançar mais de 9% nos primeiros negócios desta quarta-feira, em sua estreia na B3, após precificar oferta inicial de ações (IPO) na segunda-feira no topo da faixa estimada pelos coordenadores.

Por volta das 10:45, os papéis tinham alta de 7,2%, a 20,69 reais, tendo alcançado 21,10 reais na máxima até o momento. No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, mas sem as ações da Mitre, subia 1,6%.

A construtora e incorporadora paulistana precificou seu IPO a 19,30 reais por papel, em operação que movimentou 1,2 bilhão de reais, sendo 1,024 bilhão de reais na oferta primária e 159,8 milhões na secundária.

A faixa indicativa de preço definida pelos coordenadores da oferta, incluindo Itaú BBA, BTG Pactual e Bradesco BBI, era de 14,30 a 19,30 reais.

A empresa, especializada em imóveis de média e alta renda, pretende usar os recursos a serem captados com a oferta primária para comprar terrenos, pagar custos de construção e despesas operacionais.

A Mitre foi a primeira construtora a concluir um IPO na bolsa paulista em uma década, refletindo os sinais de recuperação do setor imobiliário no país.

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