Fachada da Bovespa: às 11h20, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,93 por cento, a 51.926 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,01 bilhão de reais (Bloomberg News/Paulo Fidman)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 10h39.
São Paulo - O principal índice da Bovespa iniciava em alta esta quarta-feira, caminhando na mesma direção das bolsas europeias, depois de ter atingido na véspera seu nível mais baixo em quase três meses. Às 11h20, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,93 por cento, a 51.926 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,01 bilhão de reais.
O índice encerrou o pregão de terça-feira em seu menor nível de fechamento desde 30 de agosto, em meio a preocupações de que o governo possa atrasar a aprovação de um mecanismo para o reajuste de preços de combustíveis.
"Ontem a bolsa estava muito fraca por causa de Petrobras e Vale, houve muito pessimismo. Então hoje estamos tendo uma pequena recuperação do que caiu ontem", afirmou o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital.
A preferencial da Petrobras subia, na sequência de uma queda de 6,29 por cento na sessão anterior.
A Bovespa exibia a mesma trajetória positiva das bolsas europeias, cujas ações eram sustentadas por um acordo de coalizão muito aguardado na Alemanha e pelo resultado de um indicador de confiança do consumidor no país. No front corporativo, as ações preferenciais da Vale eram a maior influência positiva sobre o Ibovespa, seguidas pelos papéis do Itaú Unibanco. Assim como a Petrobras, a Vale também sofreu na véspera, quando o Superior Tribunal da Justiça (STJ) iniciou julgamento do processo da multinacional questionando a cobrança tributos sobre o lucro de suas subsidiárias no exterior.
A sessão de julgamento foi suspensa após o ministro Ari Pargendler pedir vistas. Neste pregão, a ação da CCR aparecia entre as maiores quedas do índice. A companhia perdeu o leilão de concessão de trecho no Mato Grosso da BR-163 para a Odebrecht Transport. Ja papéis do setor financeiro subiam, antes do início do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta de ações que reivindicam correção de cadernetas de poupança por perdas com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.
Nesta sessão, investidores estavam ainda de olho em dados dos Estados Unidos, além de aguardar a decisão de política monetária do Banco Central brasileiro.