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Em meio à crise, CEO da Boeing anuncia que deixará o cargo até o final de 2024

A notícia vem em meio a uma ampla reestruturação decorrente da crise de segurança da fabricante de aviões

Dave Calhoun: executivo tem sido pressionado desde o incidente de 5 de janeiro, quando um plugue de porta se soltou de um voo da Alaska Airlines (Christopher Pike/Bloomberg)

Dave Calhoun: executivo tem sido pressionado desde o incidente de 5 de janeiro, quando um plugue de porta se soltou de um voo da Alaska Airlines (Christopher Pike/Bloomberg)

Publicado em 25 de março de 2024 às 10h31.

Última atualização em 25 de março de 2024 às 10h31.

O CEO da Boeing Dave Calhoun anunciou que deixará o cargo até o final do ano. A notícia vem em meio a uma ampla reestruturação decorrente da crise de segurança da fabricante de aviões, que começou com um acidente em um avião 737 MAX em janeiro.

A fabricante de aviões também informou que Stan Deal, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, se aposentará, e Stephanie Pope liderará o negócio. Steve Mollenkopf foi nomeado o novo presidente do conselho.

Calhoun tem sido pressionado desde o incidente de 5 de janeiro, quando um plugue de porta se soltou de um voo da Alaska Airlines a cerca de 16.000 pés acima do solo. A empresa enfrenta um intenso escrutínio regulatório e autoridades dos EUA, e reduziu a produção enquanto tenta corrigir questões de segurança e qualidade.

Leia também: ESPECIAL: Como a crise da Gol se mistura à da Boeing – e o plano de voo da brasileira para sair dela

Na semana passada, um grupo de CEOs de companhias aéreas dos EUA fez reuniões com diretores da Boeing para expressar preocupação com o acidente do 737 MAX 9 da Alaska Airlines.

A empresa também está em negociações para comprar sua ex-subsidiária Spirit AeroSystems.

A crise da empresa tem frustrado companhias aéreas que já estão lidando com atrasos na entrega tanto da Boeing quanto de sua rival Airbus.

O principal rival da empresa, a Airbus, fechou pedidos de 65 aviões de dois dos principais clientes asiáticos da Boeing recentemente, um sinal preocupante para executivos sobre a Boeing.

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