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Em Davos, herdeiro de George Soros escolhe um lado em disputa entre Trump e Biden

Alex Soros diz que elite econômica mundial já considera que Trump já venceu as eleições — e que isso pode ser "bom"

Alex Soros, filho de George Soros e chairman da Open Society Foundations (Dave Kotinsky/Getty Images)

Alex Soros, filho de George Soros e chairman da Open Society Foundations (Dave Kotinsky/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 19 de janeiro de 2024 às 11h58.

Última atualização em 19 de janeiro de 2024 às 12h01.

Alex Soros, filho do megainvestidor George Soros e presidente do Conselho da rede internacional de filantropia Open Society Foundations, agitou o último dia do Fórum Econômico Mundial de Davos ao dar seus pitacos sobre as eleições dos Estados Unidos. 

"Em Davos, Donald Trump já venceu as eleições. E isso é bom, porque o consenso de Davos está sempre errado", afirmou.

As eleições americanas estão previstas para novembro. Os candidatos ainda precisam passar pelas prévias dos partidos para entrarem no pleito presidencial. Mas há grande favoritismo para que a disputa fique entre o ex-presidente Trump, do lado dos Republicanos, e o atual Joe Biden, pelos Democratas.

Pesquisas recentes tem mostrado algum equilíbrio entre os dois candidatos. Na pesquisa organizada pela HarrisX a pedido do The Massenger e publicada nesta semana, Trump estaria na frente com 43% a 40% dos votos para Biden. Já na pesquisa da YouGov encomendada pela The Economist, Biden aparece com 44% contra 43% de Trump.

Biden em vantagem?

Nos Estados Unidos, no entanto, o que vale são as vitórias por estado, com o vencedor recebendo todos os pontos da região. O estado-chave para essas eleições, afirmou Soros, será Wisconsin. "Se se Joe Biden for capaz de vencer em Wisconsin, isso deveria significar que ele venceu na Pensilvânia e em Michigan. Biden tem vantagem em um ambiente eleitoral polarizado: ele não está polarizando."

Soros ainda descreveu Trump como "dono do Partido Republicano". "Estamos em algo que gosto de chamar de 'ciclo Trump', porque acho que mesmo se — e acredito, se as instituições se mantiverem, quando — ele perder esta eleição, ele também será o candidato republicano em 2028 e talvez até  em 2032", disse.

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