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Em alerta, BC e Tesouro atuarão para manter o mercado funcionando

Banco Central afirmou que a política monetária não tem relação "direta e mecânica" com o monitoramento e atuação após as denúncias contra Temer

Banco Central afirmou que a política monetária não tem relação "direta e mecânica" com o monitoramento e atuação após as denúncias contra Temer (Dado Galdieri/Bloomberg)

Banco Central afirmou que a política monetária não tem relação "direta e mecânica" com o monitoramento e atuação após as denúncias contra Temer (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2017 às 09h19.

Última atualização em 18 de maio de 2017 às 09h58.

São Paulo - O Tesouro Nacional e o Banco Central publicaram notas nesta quinta-feira afirmando que estão atentos ao mercado e que atuarão para manter sua plena funcionalidade após notícias na véspera sobre a delação de executivos da gigante de carnes JBS ter colocado em xeque a permanência de Michel Temer na Presidência.

De um lado, a autoridade monetária afirmou que segue monitorando o impacto das informações divulgadas pela imprensa.

"Esse monitoramento e atuação têm foco no bom funcionamento dos mercados. Não há relação direta e mecânica com a política monetária, que continuará focada nos seus objetivos tradicionais", disse o BC.

De outro, o Tesouro informou que "permanece monitorando os impactos decorrentes dos fatos políticos mais recentes, e adotará as medidas necessárias para assegurar a plena funcionalidade e a adequada liquidez dos mercados".

Para esta sessão, está agendado leilão de LTN e LFT.

Nesta quinta-feira, o dólar futuro disparava na abertura dos negócios, atingindo o limite máximo permitido de 3,3235 reais para este pregão, depois de denúncias divulgadas na véspera.

A expectativa generalizada do mercado é de forte impacto nos mercados de câmbio, juros e ações diante das perspectivas fortemente negativas para o governo e sua agenda de reformas econômicas.

Na noite passada, o jornal O Globo noticiou que Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS, gravou Temer concordando com pagamentos para manter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso.

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