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Elétricas sobem forte enquanto Ibovespa continua apagado

Aneel admite um novo empréstimo a distribuidoras; papéis preferenciais da Cemig lideravam as altas na Bovespa


	Ações ordinárias da CPFL Energia mostravam uma valorização de 2%
 (Germano Lüders/EXAME/Exame)

Ações ordinárias da CPFL Energia mostravam uma valorização de 2% (Germano Lüders/EXAME/Exame)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 11h20.

São Paulo – Se o Ibovespa não sai do lugar, as ações de elétricas trazem oportunidade de ganhos no pregão de hoje.

Os papéis preferenciais da Cemig lideravam as altas na Bolsa, com ganhos de 2,3% na máxima do dia. Logo em seguida, as ações ordinárias da CPFL Energia mostravam uma valorização de 2%.

O mercado repercute hoje que, embora o governo continue negando um novo pacote de ajuda às distribuidoras de energia, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, expôs certa divergência com as demais autoridades do governo ao defender que o preço da energia de curto prazo (PLD) ainda está acima do suportável pelas companhias.

De acordo com reportagem da Agência Estado, Rufino colocou um novo empréstimo bancário como uma das alternativas com as quais o governo trabalha.

"A diferença entre o preço da energia e o montante que tem cobertura tarifária ainda é significativa e nós vamos olhando isso mês a mês. Havendo necessidade, uma das possibilidades é voltar aos bancos", afirmou.

A Aneel, segundo Rufino, não tem estimativas sobre o valor de eventuais novos aportes. O diretor afirmou, no entanto, que cálculos do setor que apontam um rombo de R$ 8 bilhões até o fim do ano são uma boa base para análise.

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