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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Nova York - As Bolsas de Nova York registraram um ganho modesto hoje, mas o foi suficiente para o Dow Jones, Nasdaq e S&P-500 fecharem nas máximas do ano. As transações de risco ganharam impulso da decisão de ontem do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de renovar sua promessa de manter o juro perto de zero por um "período prolongado".
O Dow Jones subiu 47,69 pontos (0,45%) e fechou com 10.733,67 pontos - maior nível de fechamento desde 1º de outubro de 2008. O Nasdaq avançou 11,08 pontos (0,47%) para 2.389,09 pontos - seu melhor nível desde 28 de agosto de 2008. O S&P-500 subiu 6,75 pontos (0,58%) e fechou com 1.166,21 pontos - melhor fechamento desde 26 de setembro de 2008.
Os ganhos foram alimentados pelo declínio acima do esperado do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) em fevereiro, de 0,6%, enquanto o núcleo - que exclui os preços de energia e alimentos - ficou em linha as expectativas, com uma alta de 0,1%. Esta foi a maior queda do PPI cheio em sete meses e o dado reforçou a convicção dos investidores de que o Fed vai manter o juro baixo por pelo menos mais vários meses.
"As palavras que saíram do encontro do Fed ontem e os números do PPI de hoje são uma grande parte deste movimento positivo de alta", disse John Stoltzfus, estrategista sênior de mercado da Ticonderoga Securities. Contudo, embora os recentes indicadores econômicos e o PPI tenham sido animadores, Stoltzfus considera preocupante a falta de crescimento do emprego. Segundo ele, a recuperação em andamento parece ser mais resultado dos gastos de capital e das exportações do que do componente consumo. "Não estamos fora de risco ainda", disse.
A gigante Alcoa registrou o melhor desempenho entre as componentes do Dow Jones, com uma alta de 4,78%, impulsionada pelos ganhos das commodities na sequência de uma queda maior que o esperado do indicador de inflação ao produtor. DuPont subiu 1,53% e Caterpillar fechou em alta de 1,30%.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de petróleo fecharam pouco baixo de US$ 93 por barril e beneficiaram as gigantes ExxonMobil e Chevron, que subiram 1,19% e 0,93%, respectivamente. As informações são da Dow Jones.