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Dow Jones e S&P 500 atingem novos recordes em Wall Street

Ao final do terceiro pregão da semana, o Dow Jones somou 20,17 pontos até marcar o recorde de 16.976,24


	Nova York: Dow Jones subiu 0,12% e seletivo S&P 500 avançou 0,07%
 (AFP)

Nova York: Dow Jones subiu 0,12% e seletivo S&P 500 avançou 0,07% (AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 20h02.

Nova York - O pregão em Wall Street terminou nesta quarta-feira com altas que trouxeram novos recordes para o Dow Jones, que subiu 0,12%, e para o seletivo S&P 500, que avançou 0,07%.

Ao final do terceiro pregão da semana, o Dow Jones somou 20,17 pontos até marcar o recorde de 16.976,24, enquanto o seletivo S&P 500 cresceu 1,30 pontos até 1.974,62.

Por outro lado, o índice composto do índice tecnológico Nasdaq fechou em leve baixa de 0,02%, aos 4.457,73.

Wall Street desacelerou suas máquinas devido à advertência da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, que disse aos investidores em uma conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) que têm que ser conscientes que existe um risco de perdas no futuro e que ainda veem "elementos de crescente risco no sistema financeiro".

Yellen também lembrou que a ação estabilizadora da economia promovida pelo Fed é limitada e pediu "prudência macroeconômica", o que se traduziu em um Wall Street que, sem sair do território recorde, manteve uma distância prudente dos 17 mil pontos do Dow Jones que aparecem como símbolo de um novo descontrole da bolsa.

A jornada tinha começado, por um lado, com um indicador muito sólido, o de criação de emprego privado nos Estados Unidos em junho, que alcançou 281.000 postos de trabalho, número muito superior ao esperado pelos analistas.

Por outro, também foi anunciado que os pedidos a fábricas caíram 0,5% em maio, uma queda maior que o 0,2% previsto pelos analistas.

Dessa forma, pouco mais da metade dos 30 componentes do Dow Jones Industrial terminaram em números verdes, liderados, como ontem, pela IBM (1,09%), seguida por Pfizer (0,96%) e Merck (0,92%).

As perdas foram puxadas pelo banco JP Morgan Chase, o maior dos EUA por volume de ativos, que perdeu 1,04% após a notícia na noite de terça-feira que seu executivo-chefe, Jamie Dimon, sofre um câncer "curável" de garganta. Logo depois, apareceram United Technologies (-0,68%) e Travelers (-0,62%).

Fora deste índice, no Nasdaq os maiores lucro eram de BlackBerry (1,33%) e Yahoo! (1,5%), enquanto o Facebook lastrava o índice com uma queda de 2,37% após admitir falhas na forma de comunicar o experimento que três pesquisadores realizaram com seu consentimento em 2012 e que modificou os conteúdos dos perfis de cerca de 700 mil pessoas para manipular seu estado de ânimo.

Em outros mercados, o ouro subiu para US$ 1.326,9 a onça, enquanto a rentabilidade da dívida pública avançava até 2,624%. EFE

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