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Dow Jones atinge recorde com apostas em corte de impostos

O Dow Jones subiu 0,24%, a 24.290 pontos, enquanto o S&P perdeu 0,11%, a 2.639 pontos. O Nasdaq Composite recuou 1,05%, a 6.775 pontos

Wall Street: Bank of America, JPMorgan Chase, Wells Frago & Co e Citigroup subiram mais de 2% (Brendan McDermid/Reuters)

Wall Street: Bank of America, JPMorgan Chase, Wells Frago & Co e Citigroup subiram mais de 2% (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 21h10.

O índice Dow Jones alcançou uma máxima recorde nesta segunda-feira, com bancos e varejistas subindo e companhias de tecnologia caindo à medida que investidores realinhavam seus portfólios por esperanças de beneficiarem-se dos esperados cortes de impostos corporativos.

O Dow Jones subiu 0,24 por cento, a 24.290 pontos, enquanto o S&P perdeu 0,11 por cento, a 2.639 pontos. O Nasdaq Composite recuou 1,05 por cento, a 6.775 pontos.

O S&P 500 encerrou em queda após alcançar uma máxima recorde intradia mais cedo no dia.

Bank of America, JPMorgan Chase, Wells Frago & Co e Citigroup subiram mais de 2 por cento após o Senado dos Estados Unidos, dominado por republicanos, aprovar sua lei de impostos no sábado.

Assim que o Senado e a Câmara de Deputados conciliarem suas respectivas versões do projeto, a lei resultante poderá reduzir as taxas de impostos corporativos para 20 por cento, ante 35 por cento.

"Isso provavelmente resultará em maiores dividendos e recompras de ações, e isso torna as valorações mais razoáveis e deverá prolongar o rali", disse Tim Ghriskey, chefe de investimentos do Solaris Group em Bedford Hills, New York.

Investidores liberaram dinheiro para comprar ações de bancos, lojas de departamento, e outras que poderão se beneficiar de menores impostos com a venda de ações de tecnologia, que se tornaram relativamente caras após liderar os ganhos do mercado neste ano.

A Microsoft perdeu 3,77 por cento, Nvidia caiu 5,57 por cento e PayPal Holdings recuou 5,75 por cento.

As ações financeiras também subiram com apoio da ampla expectativa de que o Federal Reserve aumentará as taxas de juros em dezembro, o que torna os empréstimos mais rentáveis para os bancos.

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