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Dow fecha a nível recorde após comunicado do Fed

O mercado oscilou entre perdas e ganhos durante toda a sessão, mas se firmou em alta modesta após o comunicado do Federal Reserve não trazer surpresas


	Índices na bolsa de Nova York (NYSE): Dow Jones fechou em alta de 45,47 pontos (0,27%), aos 16.580,84 pontos, o maior nível de fechamento já registrado
 (Spencer Platt/Getty Images)

Índices na bolsa de Nova York (NYSE): Dow Jones fechou em alta de 45,47 pontos (0,27%), aos 16.580,84 pontos, o maior nível de fechamento já registrado (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 18h29.

São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 30, com o índice Dow Jones alcançando nível recorde de fechamento pela primeira vez este ano.

O mercado oscilou entre perdas e ganhos durante toda a sessão, mas se firmou em alta modesta após o comunicado do Federal Reserve não trazer surpresas.

O índice Dow Jones fechou em alta de 45,47 pontos (0,27%), aos 16.580,84 pontos, o maior nível de fechamento já registrado. No mês, o Dow avança 1,58%.

O S&P 500 subiu 5,62 pontos (0,30%), para 1.883,95 pontos, aproximando-se mais do recorde de fechamento de 1.890,90 pontos e ganhando 0,46% no mês.

E o Nasdaq avançou 11,02 pontos (0,27%), fechando aos 4.114,56 pontos e sendo o único a recuar em abril (-0,99%).

O Fed afirmou que reduzirá suas compras mensais de bônus em mais US$ 10 bilhões, para US$ 45 bilhões, conforme o esperado pelo mercado, e não alterou sua linguagem de diretriz futura para os juros.

O banco central apontou ainda, no comunicado divulgado após sua reunião de política monetária, que a economia americana se recuperou recentemente após uma "forte" desaceleração provocada pelo inverno rigoroso do país no primeiro trimestre.

Apesar do recorde do Dow Jones, a reação das bolsas ao comunicado do Fed foi modesta. Os índices estenderam os ganhos levemente perto do fechamento.

Segundo traders, apesar de o volume de negociação ter se intensificado após o Fed, a reação foi menor do que nas últimas reuniões.

"A reação do mercado de ações foi indicativa da magnitude da notícia", disse Lawrence Creatura, gestor de portfólio da Federated Investors. "Isso é outra maneira de dizer que, sem notícias, não há reação do mercado."

O comunicado do banco central foi divulgado no mesmo dia em que o Departamento do Comércio informou que o Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu somente 0,1% nos primeiros três meses do ano.

Os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) reconheceram que a desaceleração foi pior que a esperada ao dizerem que a atividade desacelerou fortemente. No comunicado anterior, eles citaram somente uma desaceleração.

A criação de 220 mil empregos apontada hoje pelo relatório da ADP sobre o setor privado foi praticamente apagada pelos números do PIB, mas o resultado sinaliza um relatório de emprego mais forte do governo americano na sexta-feira.

A expectativa do mercado é de que a economia do país tenha criado 215 mil empregos em abril.

No noticiário corporativo, as ações do Twitter foram destaque negativo, encerrando a sessão com queda de 8,56%. Durante o pregão, o papel da empresa atingiu o menor nível desde que começou a ser negociado na Bolsa de Nova York, a US$ 37,50.

Ontem, o Twitter divulgou seu balanço e deixou os investidores preocupados com a falta de sinais de crescimento, uma vez que o número de usuários chegou a cair. O eBay, que também divulgou resultados ontem, recuou 4,97%.

Na Europa, os índices acionários fecharam em direções divergentes. Além de reagirem a indicadores mistos, pesou a cautela antes da reunião do Fed.

A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,15% e Frankfurt subiu 0,20%, enquanto Paris recuou 0,23% e Milão teve queda de 0,88%. Com informações da Dow Jones Newswires.

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