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Dow e S&P 500 atingem recordes após fala de Trump sobre dólar

O índice Dow Jones subiu 0,54%, a 26.393 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,06%, a 2.839 pontos. O Nasdaq recuou 0,05%, a 7.411 pontos

Trump: "É um mercado que ignora todas as más notícias e comemora as boas notícias", disse executivo (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: "É um mercado que ignora todas as más notícias e comemora as boas notícias", disse executivo (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 21h48.

Nova York - O Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 fecharam em novas máximas históricas nesta quinta-feira embora Wall Street tenha descartado ganhos maiores depois que o presidente Donald Trump disse que ele quer um dólar forte.

O índice Dow Jones subiu 0,54 por cento, a 26.393 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,06 por cento, a 2.839 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,05 por cento, a 7.411 pontos.

A moeda dos EUA apagou as perdas contra uma cesta das principais moedas depois que Trump disse à CNBC numa entrevista em Davos, Suíça, que ele quer um dólar mais forte.

O dólar sofreu sua maior queda porcentual diária em sete meses na véspera, depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, disse apreciar uma moeda fraca. Um dólar mais fraco tende a beneficiar grandes companhias multinacionais dos EUA.

Resultados trimestrais robustos e dados econômicos deram a Wall Street um início forte em 2018, com os três principais índices acionários em alta de mais 6 por cento no ano até agora. Mas a subida do mercado no último ano deixa alguns investidores preocupados com uma correção.

"É um mercado que ignora todas as más notícias e comemora as boas notícias. Dá medo. A correção vai ser cruel, fria e brutal quando acontecer", disse Jake Dollarhide, CEO da Longbow Asset Management.

Em média, as empresas do S&P 500 devem elevar seus resultados em 12,7 por cento, de acordo com o Thomson Reuters I/B/E/S.

Das companhias do S&P 500 que já divulgaram resultados, 78,8 por cento superaram estimativas, contra uma média de 72 por cento nos trimestres anteriores.

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