Mercados

Dow e S&P avançam; Apple pressiona Nasdaq

Papel da Apple registrou contração de 3,2 por cento, para 485,92 dólares, e fechou abaixo de 500 dólares pela primeira vez desde fevereiro do ano passado


	Prédio da Nasdaq no Times Square:  relatório mostrou nesta terça-feira que a atividade manufatureira no Estado de Nova York se contraiu pelo sexto mês consecutivo em janeiro
 (John Moore/Getty Images)

Prédio da Nasdaq no Times Square:  relatório mostrou nesta terça-feira que a atividade manufatureira no Estado de Nova York se contraiu pelo sexto mês consecutivo em janeiro (John Moore/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 19h26.

Os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam com leve alta nesta terça-feira após a publicação de dados sobre varejo mais fortes do que o esperado, embora a peso-pesado Apple tenha impactado negativamente o mercado pelo terceiro pregão consecutivo.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,2 por cento, para 13.534 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,11 por cento, para 1.472 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,22 por cento, para 3.110 pontos.

A Apple representou o maior peso sobre o S&P 500 e o Nasdaq 100 após notícias publicadas na segunda-feira darem conta de cortes a encomendas de peças de iPhone. O papel da companhia registrou contração de 3,2 por cento, para 485,92 dólares, e fechou abaixo de 500 dólares pela primeira vez desde fevereiro do ano passado.

Já papéis de empresas de varejo avançaram após a divulgação de um relatório do governo mostrando que as vendas no setor subiram mais do que o esperado em dezembro, o que foi encarado como uma notícia favorável para o crescimento no quarto trimestre.


Outro relatório mostrou nesta terça-feira que a atividade manufatureira no Estado de Nova York se contraiu pelo sexto mês consecutivo em janeiro. A pesquisa é um dos indicadores mensais iniciais sobre as condições industriais dos EUA.

"Notícias um pouco melhores do que o esperado sobre vendas no varejo mais uma vez reforçam que o consumidor permanece vivo e razoavelmente bem", disse o estrategista-chefe de investimentos do Janney Montgomery Scott na Filadélfia, Mark Luschini, que administra cerca de 54 bilhões de dólares em ativos.

Entre as varejistas, a American Eagle Outfitters ganhou 4,8 por cento, para 20,58 dólares, e a Gap avançou 3,4 por cento, para 32,46 dólares. O índice de varejo do Morgan Stanley teve variação positiva de 1,5 por cento.

O debate sobre o teto da dívida norte-americana também deteve a atenção dos investidores nesta terça-feira. Na véspera, o presidente Barack Obama, rejeitou qualquer negociação com republicanos sobre a nova questão fiscal, recusando-se a trocar cortes nos gastos do governo pelo aumento do limite da dívida.

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaEstados Unidos (EUA)Metrópoles globaisNova YorkPaíses ricosTecnologia da informação

Mais de Mercados

Minerva (BEEF3) reapresenta proposta para compra de plantas da Marfrig (MRFG3) no Uruguai

Nova mudança na gestão da Vivara (VIVA3) traz ruídos sobre governança e ação cai

Com lucro de R$ 1 bi no 4T24, TIM anuncia pagamento atrativo de dividendos

Fed não está com pressa para cortar juros, diz Powell