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Dona da Ray-Ban tem receitas acima do esperado com venda de óculos inteligentes

Resultado do terceiro trimestre da empresa superou projeções de mercado em €200 milhões, impulsionada por produtos vestíveis e mercado norte-americano

Em julho, a direção financeira da EssilorLuxottica anunciou aumentos de preços nos Estados Unidos (Bloomberg/Getty Images)

Em julho, a direção financeira da EssilorLuxottica anunciou aumentos de preços nos Estados Unidos (Bloomberg/Getty Images)

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 20h32.

A EssilorLuxottica, fabricante da marca Ray-Ban, divulgou nesta quinta-feira, 16, resultados do terceiro trimestre de 2025 acima das projeções do mercado. O faturamento alcançou €6,9 bilhões (US$ 8,1 bilhões), superando a previsão de €6,7 bilhões da LSEG.

De acordo com informações da Reuters, o desempenho reflete o crescimento nas vendas dos chamados produtos vestíveis - ou wearables - e a expansão na América do Norte, principal mercado da empresa.

As vendas na região norte-americana subiram 12,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, marcando uma aceleração em comparação com os trimestres anteriores. O aumento é atribuído à combinação de maior demanda por óculos inteligentes e estratégias de preços adotadas pela empresa.

Estratégia de preços e produção nos EUA contribui para o crescimento

Em julho, a direção financeira da EssilorLuxottica anunciou aumentos de preços nos Estados Unidos em média de um dígito, enquanto o CEO indicou que parte da produção poderia ser transferida para o país para reduzir impactos de tarifas de importação.

A empresa projeta que essas medidas beneficiarão a receita no segundo semestre de 2025, especialmente no segmento de óculos premium, onde o consumidor norte-americano arca com preços mais altos.

Meta investe na EssilorLuxottica

Em julho, a Meta anunciou que planeja comprar cerca de 3% da EssilorLuxottica, reforçando a parceria que existe desde 2021 no desenvolvimento de óculos inteligentes Ray-Ban e Oakley com inteligência artificial.

O investimento inicial era de US$ 3,5 bilhões, e havia planos de expandir a participação para até 5% no futuro, segundo a Bloomberg

O interesse em adquirir essa fatia já havia sido noticiado há um ano e comentado pelo CEO da EssilorLuxottica, Francesco Milleri, mas o acordo inicial só foi concretizado neste ano.

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