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Dólar volta a subir e chega a R$ 5,43 em meio a encontro entre Trump e Zelensky

Na sexta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,34%, chegando a R$ 5,39

Dólar fechou a R$ 5,434, após oscilar entre R$ 5,405 e R$ 5,440. (Luis Robayo/AFP)

Dólar fechou a R$ 5,434, após oscilar entre R$ 5,405 e R$ 5,440. (Luis Robayo/AFP)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 18 de agosto de 2025 às 17h09.

Última atualização em 18 de agosto de 2025 às 17h27.

O dólar à vista fechou a segunda-feira, 18, em alta de 0,67%, a R$ 5,434, depois de oscilar entre R$ 5,405 e R$ 5,440. Investidores estiveram atentos em uma reunião entre os presidentes dos Estados Unidos e Ucrânia.

O movimento da moeda americana acompanhava o exterior, com o índice do dólar, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas, subindo 0,26%. O mercado demonstrava aversão ao risco frente às incertezas geopolíticas e econômicas no horizonte.

Na última sexta, Donald Trump se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para discutir a guerra na Ucrânia. O encontro não gerou nenhum acordo ou entendimento sobre um possível cessar-fogo, mas ambos os lados relataram progressos. Depois da reunião com Putin, foi a vez do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, ser convidado por Trump para uma nova visita à Casa Branca, que conta ainda com vários líderes europeus.

Os mercados ainda avaliavam o resultado de uma cúpula entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira para discutir a guerra na Ucrânia. O encontro não gerou acordos ou entendimento por um cessar-fogo, mas ambos os lados relataram que progressos foram feitos.

Ainda no cenário externo, os investidores também aguardam o simpósio de Jackson Hole, que começa na quinta-feira. O evento contará com um aguardado discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

Por aqui, o índice IBC-Br, considerado a prévia da inflação do Brasil, registrou queda de 0,1% em julho. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava alta de 0,1%.

"A queda sinaliza desaceleração da atividade e fortalece expectativas de corte na Selic em 2025, reduzindo a atratividade do real. Além disso, a fraqueza do minério de ferro e a instabilidade do petróleo ampliam o movimento, enquanto ruídos nas negociações comerciais com os Estados Unidos ainda adicionam cautela ao câmbio. Ainda assim, o fluxo positivo de investidores estrangeiros para a bolsa limita parte da pressão e ajuda a conter maior desvalorização do real", explica Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

O que é o dólar à vista

O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é amplamente utilizado por empresas e instituições financeiras em operações de curto prazo, oferecendo uma cotação com base no valor real de mercado no momento da transação.

O que é o dólar futuro

O dólar futuro é uma cotação projetada para contratos de compra e venda de dólares a serem liquidados em datas futuras. Esse tipo de dólar é negociado na Bolsa de Valores, permitindo que empresas e investidores se protejam contra a volatilidade cambial. A cotação do dólar futuro pode variar bastante, pois leva em consideração as expectativas do mercado sobre a economia.

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