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Dólar termina abaixo de R$3,75 com maior apetite por risco no exterior

O dólar recuou 0,62 por cento, a 3,7434 reais na venda, após ter marcado a mínima de 3,7266 reais. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,60 por cento

Dólar: moeda norte-americana caía ante a cesta de moedas (Ian Waldie/Reuters)

Dólar: moeda norte-americana caía ante a cesta de moedas (Ian Waldie/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de junho de 2018 às 17h05.

São Paulo - O dólar encerrou a segunda-feira em queda e abaixo dos 3,75 reais, acompanhando a trajetória da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior em dia de maior busca pelo risco.

O dólar recuou 0,62 por cento, a 3,7434 reais na venda, após ter marcado a mínima de 3,7266 reais. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,60 por cento.

"Os recentes dados econômicos positivos ao redor do mundo, que mostram um crescimento global ainda saudável e relativamente robusto, parecem estar dando suporte ao humor global ao risco", escreveu o chefe de multimercados da gestora Icatu Vanguarda, Dan Kawa, em relatório.

Na sexta-feira, os dados mais fortes do mercado de trabalho norte-americano deram força ao dólar ante outras divisas, uma vez que alimentam, na visão de economistas, uma atuação mais forte do banco central dos Estados Unidos neste ano.

Nesta segunda-feira, esses números ofuscavam as preocupações de que a guerra comercial entre EUA e o resto do mundo poderia retardar o crescimento da economia global. Além disso, o fortalecimento do euro com a redução das preocupações com a Itália também favoreceu a busca pelo risco.

O dólar caía ante a cesta de moedas e também ante moedas emergentes, como o rand sul-africano e a lira turca.

O euro subia ante o dólar com sinais de menos incertezas na Itália, após notícias de um acordo sobre um governo de coalizão, evitando eleições potencialmente desestabilizadoras.

Internamente, os investidores seguiram monitorando os desdobramentos da saída de Pedro Parente do cargo de presidente-executivo da Petrobras e sua substituição por Ivan Monteiro, e também da greve dos caminhoneiros e como será a condução da política de preços da petroleira a partir de agora.

O Banco Central fez nesta sessão leilão de novos swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- e vendeu a oferta integral de até 15 mil contratos, totalizando 1,5 bilhão de dólares neste mês.

A autoridade também vendeu integralmente as ofertas de até 8.800 contratos de swap cambial tradicional, tanto na sexta-feira quanto nesta sessão, rolando 880 milhões de dólares do total de 8,762 bilhões de dólares que vence em julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o total de 8,762 bilhões de dólares que vence em julho.

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