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Dólar tem leves variações com foco em cena externa a política

Às 10h21, o dólar recuava 0,02%, a 3,8501 reais na venda, depois de ter fechado a semana passada com leve queda

Investidores ainda estão com cautela diante cena política eleitoral no Brasil (Bluberries/Thinkstock)

Investidores ainda estão com cautela diante cena política eleitoral no Brasil (Bluberries/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 16 de julho de 2018 às 09h20.

Última atualização em 16 de julho de 2018 às 10h34.

São Paulo - O dólar tinha leves variações frente ao real nesta segunda-feira, seguindo a cena externa, mas com os investidores ainda em modo cautela diante da cena política eleitoral no Brasil.

Às 10:21, o dólar recuava 0,02 por cento, a 3,8501 reais na venda, depois de ter fechado a semana passada com leve queda. O dólar futuro era negociado praticamente estável.

"Vemos um viés pouco claro hoje para os ativos. O dólar pode se beneficiar do quadro externo (viés baixista)", escreveu a corretora Guide em relatório.

Lá fora, o dólar tinha leve queda sobre uma cesta de moedas e algumas moedas de países emergentes, como o peso mexicano. As atenções se voltavam para o campo político, com o esperado encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com seu colega russo, Vladimir Putin, para tentar melhorar a relação entre os dois países.

Internamente, os investidores ficavam cada vez mais cautelosos com a eleição presidencial de outubro, na reta final para os partidos confirmarem suas pré-candidaturas e eventuais coligações.

O foco principal continuava sendo para quem as legendas chamadas de "centrão" vão anunciar seu apoio. O mercado teme que um candidato que considere menos comprometido com ajustes fiscais possa ganhar tração.

"Internamente, a situação política permanece altamente incerta, e medidas recentes discutidas pelo Congresso podem prejudicar uma perspectiva fiscal já frágil", trouxe o banco J.P.Morgan em relatório, pelo qual também elevou sua perspectiva para o dólar neste final de ano, a 3,80 reais, ante 3,60 reais.

"Esperamos que as crescentes tensões comerciais entre os EUA e a China mantenham a pressão sobre as condições financeiras dos países emergentes em geral", acrescentou.

O Banco Central anunciou leilão de até 14 mil swaps tradicionais para esta sessão, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.

Por enquanto, não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão.

 

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