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Dólar tem quarta queda seguida e fica abaixo de R$ 3,15

Internamente, os investidores mantinham como pano de fundo a cena política, com a expectativa pela conclusão da votação do Refis

Dólar: "Ingresso de fluxo financeiro para aplicação em bolsa e também de empresas para futuros investimentos puxaram a moeda para baixo" (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: "Ingresso de fluxo financeiro para aplicação em bolsa e também de empresas para futuros investimentos puxaram a moeda para baixo" (Gary Cameron/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 17h23.

Última atualização em 3 de outubro de 2017 às 17h47.

São Paulo - O dólar terminou a terça-feira em queda pela quarta sessão consecutiva, abaixo de 3,15 reais, com fluxo de ingresso de recursos influenciando a trajetória, da mesma forma que um certo alívio no exterior, com o dólar passando a ceder ante algumas divisas de emergentes.

O dólar recuou 0,29 por cento, a 3,1461 reais na venda, acumulando em quatro pregões baixa de 1,47 por cento. Na mínima, marcou 3,1416 reais e, na máxima, 3,1660 reais. O dólar futuro caia 0,30 por cento.

"Ingresso de fluxo financeiro para aplicação em bolsa e também de empresas para futuros investimentos puxaram a moeda para baixo", informou o diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik.

No exterior, o dólar perdeu força e operava praticamente estável ante uma cesta de moedas e passou a ceder ante divisas como o peso chileno, mas seguia em alta ante o rand sul-africano e a lira turca.

Internamente, os investidores mantinham como pano de fundo a cena política, com a expectativa pela conclusão da votação do programa de refinanciamento tributário, o Refis, e também de olho nas negociações do governo para barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer.

O noticiário econômico favorável contribuiu para uma certa tranquilidade no mercado brasileiro, com destaque para o anúncio do Tesouro Nacional de que concedeu mandato para a emissão de bônus com vencimento de 10 anos e recompra de bônus denominados em dólares, buscando com isso melhorar a eficiência da curva denominada na moeda norte-americana.

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