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Dólar tem menor preço desde 5 de março, a R$ 3,04

A moeda americana abriu o dia em alta, mas fechou em queda pela segunda sessão consecutiva após dados mais fracos da China

Pessoa conta notas de dólar: na mínima, a moeda marcou R$ 3,034 e, na máxima, R$ 3,094 (Gary Cameron/Reuters)

Pessoa conta notas de dólar: na mínima, a moeda marcou R$ 3,034 e, na máxima, R$ 3,094 (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 17h46.

São Paulo - Se tinha pretensão de garantir uma sessão de ganhos nesta quarta-feira, 15, o dólar não conseguiu levar adiante.

Após dados mais fracos da China, a moeda até abriu em alta, mas titubeou com números dos EUA e se firmou em queda após o Livro Bege.

Terminou, assim, sua segunda sessão consecutiva de baixa, a R$ 3,04, no menor preço desde 5 de março (R$ 3,009).

O dólar terminou a sessão em queda de 0,72%, a R$ 3,04.

Na mínima, marcou R$ 3,034 e, na máxima, R$ 3,094.

No mês, acumula perda de 5% e, no ano, tem alta de 14,50%.

No mercado futuro, a moeda marcava, às 16h33, recuo de 0,81%, a R$ 3,055.

Pela manhã, o câmbio abriu pressionado pelos dados mais fracos da economia chinesa, o que deu força à moeda no exterior ante as emergentes.

Entre eles, o PIB, as vendas no varejo e a produção industrial.

Mas foram os dados da produção industrial dos EUA que contribuíram para inverter o rumo da moeda para baixo, com contribuição dos números semanais do fluxo cambial.

O BC informou que no mês até o último dia 10, o fluxo estava positivo em US$ 969 milhões.

Apenas na semana de 6 a 10, o resultado foi positivo em US$ 1,776 bilhão.

Nos EUA, a produção industrial caiu 0,6% em março ante fevereiro, com ajuste, ante previsão de -0,4%.

Outro dado negativo foi o índice Empire State de atividade industrial na região de Nova York, que caiu para -1,19 em abril, de 6,90 em março, frustrando a expectativa de alta do indicador, a 8,0.

À tarde, o Livro Bege também reforçou o viés de baixa da moeda, ao citar que o fortalecimento do dólar pesou sobre o desempenho da indústria dos EUA, que ainda sofreu com a queda do petróleo e o mau tempo no começo do ano no hemisfério norte.

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