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Dólar tem leves variações com foco em cena externa a política

Às 11h55, o dólar avançava 0,46%, a 3,8684 reais na venda, depois de ter fechado a semana passada com leve queda

Dólar: o Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares (Yekorzh/Thinkstock)

Dólar: o Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares (Yekorzh/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 16 de julho de 2018 às 13h13.

São Paulo - O dólar tinha leves variações frente ao real nesta segunda-feira, seguindo a cena externa, mas com os investidores ainda em modo cautela diante da cena política eleitoral no Brasil.

Às 11:55, o dólar avançava 0,46 por cento, a 3,8684 reais na venda, depois de ter fechado a semana passada com leve queda. O dólar futuro era negociado com alta de cerca de 0,45.

"Vemos um viés pouco claro hoje para os ativos. O dólar pode se beneficiar do quadro externo (viés baixista)", escreveu a corretora Guide em relatório.

Lá fora, o dólar tinha leve queda sobre uma cesta de moedas e algumas moedas de países emergentes, como o peso mexicano. As atenções se voltavam para o campo político, com o esperado encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com seu colega russo, Vladimir Putin, para tentar melhorar a relação entre os dois países.

Internamente, os investidores ficavam cada vez mais cautelosos com a eleição presidencial de outubro, na reta final para os partidos confirmarem suas pré-candidaturas e eventuais coligações.

O foco principal continuava sendo para quem as legendas chamadas de "centrão" vão anunciar seu apoio. O mercado teme que um candidato que considere menos comprometido com ajustes fiscais possa ganhar tração.

"Internamente, a situação política permanece altamente incerta, e medidas recentes discutidas pelo Congresso podem prejudicar uma perspectiva fiscal já frágil", trouxe o banco J.P.Morgan em relatório, pelo qual também elevou sua perspectiva para o dólar neste final de ano, a 3,80 reais, ante 3,60 reais.

"Esperamos que as crescentes tensões comerciais entre os EUA e a China mantenham a pressão sobre as condições financeiras dos países emergentes em geral", acrescentou.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.

Com isso, rolou o equivalente a 7 bilhões de dólares do total que vence no próximo mês. Como tem feito recentemente, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio neste pregão, pelo menos por enquanto.

 

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