Dólar: na mínima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,1622 reais e, na máxima, 3,1759 reais (.)
Reuters
Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 10h26.
São Paulo - O dólar exibia leves oscilações nesta terça-feira, após recuar nos três pregões passados, e de olho no comportamento da moeda norte-americana no exterior.
Às 10:14, o dólar recuava 0,18 por cento, a 3,1632 reais na venda, depois de acumular perda de 1,56 por cento em três sessões.
Na mínima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,1622 reais e, na máxima, 3,1759 reais. O dólar futuro subia 0,05 por cento.
"O mercado está indefinido. Chegou num patamar em que aguarda novidades que justifiquem tomar uma posição", argumentou o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado.
No exterior, o dólar tinha leve alta ante uma cesta de moedas, mas seguia perto dos seus níveis mais baixos desde dezembro, pressionado pelas preocupações que o presidente de Estados Unidos, Donald Trump, está focando mais no protecionismo e menos nas políticas econômicas para incentivar o crescimento.
O dólar, por outro lado, exibia queda ante algumas divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
Internamente, o patamar de 3,15 reais acabou se tornando um suporte informal do mercado. Na véspera, o dólar chegou a ser negociado neste nível, mas acabou atraindo compras e fechou o dia longe das mínimas.
A continuidade dos leilões de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- pelo Banco Central embutia viés de baixa ao dólar.
"A atuação do Banco Central nos últimos dias deu liquidez para o mercado e contribuiu para o viés de baixa", avaliou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
O BC realiza nesta sessão leilão de até 15 mil swaps tradicionais para rolar os contratos que vencem em fevereiro.