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Dólar tem leves oscilações de olho no exterior, em dia de atuação do BC

Às 10:14, o dólar avançava 0,48 por cento, a 3,9403 reais na venda, depois de terminar a sessão anterior em alta de 0,64 por cento, a 3,9215 reais

Dólar: moeda opera com pequenas oscilações (Ricardo Moraes/Reuters)

Dólar: moeda opera com pequenas oscilações (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 10h28.

Última atualização em 27 de dezembro de 2018 às 10h35.

São Paulo - O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta quinta-feira, monitorando a trajetória da divisa no mercado internacional em dia de nova atuação do Banco Central no mercado cambial.

Às 10:14, o dólar avançava 0,48 por cento, a 3,9403 reais na venda, depois de terminar a sessão anterior em alta de 0,64 por cento, a 3,9215 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,4 por cento.

"O dólar já está operando com pouca liquidez. Os leilões de linha não estão sendo suficientes para gerar liquidez. Tudo o que está sendo oferecido está sendo tomado", disse a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de linha -venda com compromisso de recompra- com oferta de 1 bilhão de dólares, com o objetivo de dar liquidez ao mercado.

Este vai ser o sétimo leilão de linha realizado pela autoridade monetária apenas em dezembro. Até a véspera, o BC injetou 7 bilhões de dólares neste mês. No final de novembro, já havia colocado 3 bilhões de dólares, além de ter rolado 1,25 bilhão de dólares que venceria no início de dezembro.

A autoridade também anunciou que pretende fazer a rolagem integral do vencimento de 10,373 bilhões de dólares em swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- de janeiro ao informar que começará a rolagem na próxima quarta-feira, dia 2, com oferta de até 13,4 mil contratos. [nEMN4BZW4T]

Os investidores monitoravam o comportamento da moeda norte-americana no exterior, em meio às contínuas preocupações com a guerra comercial dos Estados Unidos com a China, que aumenta a pressão sobre o setor industrial chinês, cujos lucros recuaram em novembro pela primeira vez em quase três anos.

Além disso, seguiam acompanhando o impasse da paralisação do governo norte-americano, além das críticas do presidente Donald Trump ao chairman do banco central dos EUA, Jerome Powell, e à trajetória de alta de juros da instituição.

O dólar caía ante a cesta de moedas e tinha leves baixas contra as divisas de países emergentes, como o rand sul-africano .

"O noticiário não está ajudando, com aversão ao risco, paralisação nos EUA... Trump já deixou claro que não quer mais que o Fed suba os juros, dados fracos da China. Tudo assusta o mercado e é ruim para emergentes", disse Fernanda.

A formação da taxa Ptax de final de mês --usada na liquidação de vários derivativos cambiais-- ajudava a trazer um pouco de volatilidade no ambiente de baixa liquidez.

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