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Dólar tem leves oscilações com exterior aliviando apreensão eleitoral

Às 10:29, o dólar avançava 0,21 por cento, a 4,0455 reais na venda, depois de recuar 0,87 por cento em setembro

Dólar iniciou outubro com leves oscilações ante o real, com o otimismo no mercado externo (Gary Cameron/Reuters)

Dólar iniciou outubro com leves oscilações ante o real, com o otimismo no mercado externo (Gary Cameron/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de outubro de 2018 às 09h21.

Última atualização em 1 de outubro de 2018 às 10h34.

São Paulo - O dólar operava com leves oscilações ante o real neste primeiro pregão de outubro, com a cautela a menos de uma semana do primeiro turno da eleição presidencial suavizada pelo otimismo no cenário internacional com um renovado acordo comercial entre Estados Unidos, Canadá e México.

Às 10:29, o dólar avançava 0,21 por cento, a 4,0455 reais na venda, depois de recuar 0,87 por cento em setembro, terminando o último pregão do mês cotado a 4,0371 reais. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,10 por cento.

Ibope e Datafolha vão se revezar nesta semana com novos levantamentos de intenção de votos, a começar pelo primeiro nesta segunda-feira.

"Pesquisas eleitorais vão continuar influenciando o movimento do real... fator que deverá trazer volatilidade para o mercado ainda esta semana", apontou a Fair Corretora de Câmbio em relatório.

O levantamento mais recente foi divulgado nesta manhã pelo BTG Pactual e mostrou que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, manteve a liderança nas intenções de voto no primeiro turno à frente de Fernando Haddad (PT), mas agora com 7 pontos de diferença ante 10 pontos na semana passada.

Dois outros levantamentos saíram nos últimos dias: o Datafolha na sexta-feira mostrou que Bolsonaro segue na liderança no primeiro turno, seguido por Haddad, mas que na segunda rodada a vitória seria do petista.

Já o levantamento do CNT/MDA no domingo apontou empate técnico de Bolsonaro --que recebeu alta do hospital no sábado-- com Haddad, também com vitória do petista no segundo turno.

No exterior, o dólar rondava a estabilidade ante a cesta de moedas, mas cedia ante as divisas de países emergentes, com os investidores mais animados depois que EUA e Canadá fecharam no domingo um acordo de último minuto para salvar o Nafta como um pacto trilateral com o México, resgatando uma zona de livre comércio entre três países de 1,2 trilhão de dólares.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de 8,027 bilhões de dólares.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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